O Ibovespa subiu 0,09% nesta quarta-feira (9), aos 129.906,80 pontos e com volume negociado de R$ 34,5 bilhões. Depois da desvalorização de ontem (8), quando quebrou a sequência de seis recordes consecutivos, a Bolsa voltou a subir. O resultado é reflexo da divulgação do IPCA a 0,83%, acima das projeções para maio, mas que aponta o fluxo de retomada econômica e que deve influenciar mudanças da política monetária do Copom na próxima semana.
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Em Nova York, o S&P 500 e Nasdaq fecharam com quedas de 0,18% e 0,095%, respectivamente. O Dow Jones terminou o dia com a maior baixa no mercado americano, com 0,44%.
A volatilidade do dia foi consequência da expectativa da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI), que deve sair amanhã (10). O impacto do resultado pode influenciar as decisões da política monetária do Federal Reserve (Fed), banco central americano.
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Os três papéis que mais desvalorizaram no dia foram Magazine Luiza (MGLU3), Iguatemi (IGTA3) e Cielo (CIEL3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Magazine Luiza (MGLU3): -3,80%, R$ 20,25
Por conta da divulgação da inflação, medida pelo IPCA, os setores de varejo e construção sofreram queda no pregão de hoje.
O resultado sinaliza aumento de juros ao longo do ano e reduz o poder de compra. Os papéis de Magazine Luiza fecham a R$ 20,25, com desvalorização de 3,80%.
As ações sobem 0,45% no mês, mas têm queda de 18,84% no ano.
Iguatemi (IGTA3): -3,70%, R$ 43,26
As ações do Iguatemi sofrem impacto da proposta de reorganização societária pela controladora, a Jereissati Participações. O movimento divulgado na última segunda-feira (9) transforma as duas empresas em uma só. As ações da administradora de shoppings fecham a R$ 43,26, com queda de 3,70
A IGTA3 sobe 0,02% no mês e 17,36% no ano.
Cielo (CIEL3): -2,86%, R$ 4,07
A queda da Cielo está diretamente ligada à notícia de que a XP deve atuar no setor de cartões de adquirência, aumentando a concorrência entre as empresas que já participam deste segmento. A Cielo fecha o pregão com queda de 2,86%, com papéis precificados a R$ 4,07.
As ações caem 3,33% no mês, mas acumulam alta de 2,78% no ano.
*Com Estadão Conteúdo