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O Ibovespa hoje subiu 1,22%, aos 117.252,99 pontos e com volume negociado de R$ 17,62 bilhões. Nesta segunda-feira (28), o principal índice acionário da B3 seguiu as bolsas estrangeiras, principalmente os mercados asiáticos, que subiram após o anúncio do governo chinês de cortar imposto sobre transações em ações.
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Como explica o sócio-fundador da GT Capital, Marcus Labarthe, o movimento trouxe estímulo aos investidores, puxando outras bolsas como a do Japão, que acabou fechando com uma expressiva alta.
“Essa medida de estímulo para a bolsa não acaba com o principal problema atual, que é o mercado imobiliário e o quanto isso interfere na economia chinesa”, afirma Labarthe, complementando que, no entanto, hoje a bolsa brasileira, após uma sequência de quedas, se recuperou acompanhando o exterior, com papéis de peso, como Vale (VALE3) em alta – a mineradora tem boa parte da sua receita atrelada à economia chinesa.
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O dólar permaneceu praticamente estável – recuo de 0,01% – frente ao real na sessão, aos R$ 4,88, enquanto o euro subiu 0,13%, aos R$ 5,27. Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq subiram 0,63%, 0,62%, 0,84%, respectivamente.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), Via (VIIA3) e Méliuz (CASH3).
Em primeiro lugar, como a maior queda do dia, aparece Grupo Pão de Açúcar. “O banco BTG retirou a recomendação de ‘compra’ para ‘neutro’ do Grupo Pão de Açúcar, o que também foi feito pelo Goldman Sachs. Isso segue impactando na ação. O papel ainda sente a cisão do colombiano Éxito, que fez com que as ações caíssem bastante na semana passada, efeito negativo já esperado com esta separação”, explica Labarthe.
A Grupo Pão de Açúcar está em baixa de 35,82% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 19,59%.
Via protagonizou a segunda maior queda do dia. O especialista explica que o setor de consumo e varejo como um todo foi impactado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acima do projetado pelos economistas (0,28% de alta), pois as empresas do ramo são sensíveis aos juros.
A Via está em baixa de 32,87% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 39,58%.
Na terceira posição entre as ações que mais caíram no dia está Méliuz. Labarthe explica que os papéis do setor de consumo e varejo sentem hoje a alta dos juros futuros – influenciados pelo IPCA.
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A Méliuz está em baixa de 30,21% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 41,27%.
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