- O Tesouro Direto pode ser uma ótima opção de investimento para alocar desde a reserva de emergência até aquele capital pensado para longo prazo
- O título mais conhecido é o “Tesouro Selic”, um papel que segue a variação da taxa básica de juros do país, a Selic. Existem também os prefixados e híbridos
- De acordo com levantamento feito pelo E-Investidor, com base no simulador do Tesouro Direto, uma quantia de R$ 5 mil renderia R$ 1,04 mil líquidos de impostos e taxas no Tesouro Selic com vencimento para 2026. Veja projeções
O Tesouro Direto é recomendado como uma boa opção de investimento para quem busca um lugar para investir a reserva de emergência ou até aquele capital pensado para o longo prazo. Isto porque dentro do programa do Tesouro Nacional existe uma variedade de títulos públicos com características diferentes, direcionados aos mais diversos perfis de investidores.
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O título mais conhecido é o “Tesouro Selic”, um papel que segue a variação da taxa básica de juros do país, a Selic. Por replicar o desempenho de uma taxa, ou seja, não ter um percentual de rendimento fixo ao ano, este tipo de ativo é chamado de “pós-fixado”.
Essa modalidade é interessante pois os resgates podem ser feitos a qualquer momento, sem possibilidade de o capital ficar negativo por oscilações de mercado. Por isso, costuma ser mais indicado para investidores conservadores e para reservas de emergência.
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Depois, há ainda o Tesouro Prefixado, que paga uma rentabilidade fixa ao ano. Se o capital aplicado for resgatado no vencimento, a taxa acordada será paga integralmente. Contudo, caso o investidor queira tirar o dinheiro antes do vencimento do título, poderá ter uma surpresa negativa.
Os prefixados sofrem efeitos de “marcação a mercado”, ou seja, os preços desses ativos oscilam diariamente conforme a demanda por aquele papel. Isso significa que, uma demanda mais baixa em determinado dia, resulta em desconto no preço dos prefixados para venda naquela data. No geral, quando as taxas de juros estão subindo, esses títulos se desvalorizam. Já quando os juros estão em queda, o ativo costuma se valorizar.
Além dos pós-fixados e prefixados, existem os híbridos, como é o caso do Tesouro IPCA+. Esse título além de pagar a variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ainda remunera uma taxa prefixada ao ano. Entretanto, também está sujeito a marcação a mercado, caso vendido antes do vencimento.
Qual a rentabilidade do Tesouro Direto
De acordo com levantamento feito pelo E-Investidor, com base no simulador do Tesouro Direto, uma quantia de R$ 5 mil renderia R$ 1,04 mil líquidos de impostos e taxas no Tesouro Selic com vencimento para 2026, prazo mais curto disponibilizado.
No Tesouro Prefixado com prazo mais curto, com vencimento também em 2026, o retorno seria de R$ 1,06 mil. Já no Tesouro IPCA+ com o menor prazo, para 2029, esse rendimento seria de R$ 2,64 mil.
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Os retornos mais interessantes – mas também com o nível de risco e incerteza maior – estão nos prazos mais longos. O maior retorno para um investimento de R$ 5 mil está no Tesouro IPCA+ 2055, com um rendimento líquido de R$ 55,3 mil.
Para os cálculos, o simulador do Tesouro utiliza uma expectativa de taxa Selic de 11,75% em 2023, 9% em 2024 e 8,5% para os anos posteriores. Para a inflação, o percentual é de 4,9% em 2023, 3,86% em 2024 e 3,5% para os anos posteriores. As rentabilidades aplicadas em cada título seguiram as condições ofertadas pelo Tesouro na última sexta (25).
Veja o rendimento líquido em cada título público para uma quantia de R$ 5 mil:
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