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- As ações da Santos Brasil (STBP3), companhia de contêineres e logística portuária, acumulam alta de 32,35% no ano
- Atualmente, nove instituições cobrem as ações STBP3, todas elas com indicações de compra – ou de classificação “outperform” e “overweight”
- Pedro Bruno, analista de Transportes da XP Investimentos, destaca que a ação está na carteira de small caps da corretora
As ações da Santos Brasil (STBP3), companhia de contêineres e logística portuária, acumulam alta de 32,35% no ano, levando em consideração o pregão desta quinta-feira (1º), quando o papel teve valorização de 3,22%, aos R$ 10,27.
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O desempenho da companhia na Bolsa atende a expectativa de corretoras para a consolidação dos resultados recentes, considerados bons pelo mercado diante de condições favoráveis para a indústria marítima.
Atualmente, nove instituições cobrem as ações STBP3, todas elas com indicações de compra – ou de classificação “outperform” e “overweight”, que indicam potencial de desempenho acima da média.
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O BTG Pactual recomenda a compra da ação da Santos Brasil e listou quatro pontos principais que justificam a escolha: melhor ambiente regulatório no setor portuário; precificação favorável à companhia no Porto de Santos; perspectivas positivas para o setor portuário e de infraestrutura; e, por fim, sólido balanço patrimonial.
Um ponto de preocupação já pacificado era o da renovação do contrato da Santos Brasil com a empresa global de logística de containers Maersk.
O acordo foi firmado em abril e, segundo analistas, incluiu um reajuste de 60% das tarifas cobradas para a Maersk, que é seu principal cliente, respondendo por até 65% dos volumes totais transportados.
Com o reajuste, a empresa do Porto de Santos ganha fôlego para buscar a meta de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) para 2023, que se encontra no intervalo de R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão.
Avaliações
Pedro Bruno, analista de Transportes da XP Investimentos, destaca que a ação está na carteira de small caps da corretora. Para ele, há tendência positiva para a oferta e demanda no Porto de Santos, que tende a seguir beneficiando as tarifas dos terminais. “Vemos positivamente também a política de pagamentos robustos de dividendos da empresa em cenário onde espera-se forte geração de caixa”, diz.
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No J.P. Morgan, analistas continuam a ver a Santos Brasil como uma combinação de avaliação atraente, balanço sólido e firme potencial para pagamentos de dividendos – com modelo de rendimentos de 6% para o ano, um ligeiro aumento em relação aos próximos anos.
Quais os riscos?
Para Bruno, da XP, o principal risco mora em um eventual aumento abrupto de capacidade no Porto de Santos, em que a companhia atua, promovida por outro concorrente. “O que lemos como baixa probabilidade, uma vez que o principal possível projeto seria o STS-10, para o qual não há ainda uma definição de modelo e formato por parte do governo”, diz.
O STS-10 é projeto de um novo terminal a ser concessionado no Porto de Santos. Esse novo terminal aumentaria a movimentação de contêineres e abriria espaço para barateamento de tarifas, o que pode ser negativo para os acionistas da companhia.