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Se o fiscal fosse mais consistente, haveria corte nos juros, diz Ágora

Economista-chefe da casa, Dalton Gardimam espera que BC comece a cortar a Selic apenas no segundo semestre

Por Luíza Lanza

04/05/2023 | 12:07 Atualização: 04/05/2023 | 15:25

Economista-chefe da Ágora avalia cenário para possível corte de juros em 2023. (Foto: Divulgação/Ágora Investimentos)
Economista-chefe da Ágora avalia cenário para possível corte de juros em 2023. (Foto: Divulgação/Ágora Investimentos)

“Não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a aprovação do arcabouço fiscal”. A frase foi destaque no comunicado do Banco Central que informou, nesta quarta-feira (3), a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano pela sexta reunião consecutiva do Comitê de Política Monetária (Copom).

Leia mais:
  • A reação do mercado ao tom ainda duro do Copom, que manteve Selic em 13,75%
  • CDB, poupança ou tesouro. O que é melhor com a Selic a 13,75%?
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O tom ainda duro da instituição monetária mesmo frente a dados mais positivos da inflação coloca mais tempo entre o mercado brasileiro e o tão sonhado primeiro corte na taxa de juros. Como mostramos nesta reportagem, o BC voltou a se mostrar vigilante com o cenário externo e interno, dizendo que “não hesitará” em voltar com o ciclo de aperto de julgar necessário.

A redução da Selic, que já é precificada por muitos investidores, agora parece cada vez mais improvável de acontecer no próximo encontro da instituição monetária marcado para meados de junho. Com uma proposta de arcabouço fiscal avaliada como fraca pelo mercado, e ainda longe de ser aprovada pelo Congresso, as incertezas do cenário não permitem que o BC “tire o pé do freio”.

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Mesmo que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses esteja de volta ao teto da meta da inflação pela primeira vez em quase dois anos, o primeiro corte nos juros só deve ocorrer no segundo semestre.

“Se a política fiscal fosse mais consistente com a política monetária, poderíamos estar falando de um corte nos juros, mas não é o caso”, diz Dalton Gardimam, economista-chefe da Ágora Investimentos. “O corte não foi nessa reunião e não será na próxima, estamos falando apenas de agosto, talvez setembro.”

A expectativa da casa é que a Selic encerre 2023 em 12,50%, com cortes iniciando apenas em setembro. Em entrevista ao E-Investidor, o economista explica os motivos que ainda exigem cautela do BC, e fala sobre os impactos que este primeiro corte na Selic poderia gerar no mercado de investimentos. Confira:

E-Investidor – Os dados mais recentes de inflação – o IPCA de março e o IPCA-15 de abril – surpreenderam positivamente as expectativas do mercado. Esses sinais são suficientes para um afrouxamento da política monetária no País?

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Dalton Gardimam – Não. Esses dados têm a ver com dois processos. O tempo da política monetária e a inflação cedendo naturalmente, porque não há inflação que não ceda com uma taxa de juros real de 8%.

Mas tem uma analogia que eu gosto: tem alguém pisando no freio, que é o Banco Central, enquanto tem outro alguém que está pisando no acelerador, que é a política fiscal. Houve uma expansão de gastos no final do ano passado, com eleição, PEC de Transição e, agora, o arcabouço, que não trouxe alívio em políticas no lado do gasto.

Não existe nada nele que sugira austeridade de gastos. Então, se a presunção é que alguém vai continuar pisando no acelerador, alguém vai ter que continuar pisando no freio. A implicação prática disso é que demora mais para a inflação cair e, assim, para os juros caírem.

O que mais falta para que o BC inicie os cortes nos juros?

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Gardimam – Se a política fiscal fosse mais consistente com a política monetária, poderíamos estar falando de um corte nos juros em junho, mas não é o caso. O corte não foi nessa reunião e não será na próxima, estamos falando apenas de agosto, talvez setembro.

O sr. destaca que a proposta do arcabouço fiscal não traz essa questão de austeridade em relação aos gastos públicos. Ainda assim, será possível cortar os juros ainda em 2023?

Gardimam – Acho que sim. Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura. Os juros nominais estão em quase 14%, os reais, em torno de 7%. Uma hora isso bate na economia.

Até o momento não sabemos qual será a versão final do arcabouço fiscal, que ainda não foi apresentado para votação no Congresso. Existe algum cenário em que a aprovação da regra permita a antecipação dos cortes na Selic já para a reunião de junho do Copom ou, no pior dos casos, exija a manutenção em 13,75% por ainda mais tempo?

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Gardimam – Essa é a pergunta a ser feita. Mas acho que não. O arcabouço fiscal é uma promessa do governo para com a sociedade, que pode ser feita por lei, numa emenda constitucional ou simplesmente falada. Mas promessas fiscais são um pouco mais complicadas no Brasil, nem mesmo a feita por meio de uma PEC [o Teto de Gastos] no governo Temer resistiu ao tempo.

Como acreditar que daqui até junho venha algo tão resoluto, confiável, inquestionável que assegure e evite um ajuste fiscal? Até porque não parece ser uma prioridade, com 100% do uso do capital político para isso.

O cenário contrário é uma possibilidade? Um atraso na votação ou qualquer alteração na proposta que o mercado entenda como piora do texto, por exemplo. Isso poderia impedir o corte nos juros em 2023?

Gardimam – A chance de não cortar juros é a chance do projeto passar batido, não ser levado adiante e ninguém aprovar nada. É improvável. E não é o cenário base, até porque, como discutimos, uma hora a taxa de juros bate na economia.

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E aí entra também um pouco daquilo que fez o mercado gostar do arcabouço logo quando ele foi anunciado. Há um teto para o crescimento das despesas de 2,5% e um limite de 0,6%. Como o projeto está, ao menos, parece que tem um limite. Não é uma dieta fortíssima, mas ainda é uma dieta.

Existe no mercado um receio quanto à possibilidade de um corte de juros precipitado, motivado por pressão política no BC. É uma possibilidade real?

Gardimam – Não parece ser. A pressão existe, é inegável, mas temos a autonomia operacional do Banco Central, o presidente do BC que já demonstrou a capacidade de lidar com essas pressões, e a missão de trazer a inflação para as metas. O executivo exercer essa pressão explícita é bastante pouco usual, mas isso não está sendo determinante. Essa discussão começou em janeiro e o Copom segue impávido.

Nesta quarta-feira (3), o Federal Reserve subiu a taxa de juros dos EUA em mais 25 bps, mas deu indicativos de uma possível interrupção das altas no ciclo de aperto. Isso joga a favor de um corte na Selic?

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Gardimam – Neste ponto, o Fed está no campo do desejo ainda. Ele até quer parar, só que a inflação continua muito alta, assim como a taxa de salários e os dados de emprego. Ou seja, há um conflito entre “o que eu quero” e “o que eu posso”. Não tem como abaixar os juros em uma economia que ainda está bombando.

Isso está mal precificado no mercado?

Gardimam – O mercado é sempre soberano. Mas, na minha opinião, os futuros de Fed Funds estão exagerando a probabilidade de queda. Acho que ela ou é menor ou sequer vem. Tem várias outras hipóteses, mas definitivamente não é o fim da história.

Então, o exterior também não joga a favor por essa redução do juros no Brasil?

Gardimam – Não, definitivamente não. Tem ainda um outro lado. Estou muito animado com o crescimento da China, acho que a economia chinesa cresce 7% esse ano. Isso seria bom para todo mundo em termos de absorção da demanda, só que pode não ser tão bom para conter a inflação, gerando um tipo de pressão adicional para os mercados emergentes, com Brasil incluído.

Olhando para os investimentos. Qual impacto um possível primeiro corte de juros ainda em 2023 teria no mercado brasileiro? A recuperação da Bolsa depende disso?

Gardimam – O mercado trabalha hoje com cortes em setembro. Então, se eventualmente viermos a ter um corte em meados de agosto, não está no preço e a Bolsa tem que reagir.

Como os preços estão muito descontados, o investidor pode tentar se antecipar a isso, porque em algum momento essa queda de juros vai chegar. Mas tem que ser aquele que tem sangue frio e está olhando a posição em 3 anos, 5 anos, não é para aquela pessoa mais conservadora.

A renda fixa deve continuar como protagonista ao longo de 2023?

Renda fixa continua imbatível no momento, sem dúvida. Independentemente do que acontecer, é um rendimento em um nível muito elevado e que não te adiciona risco. O mercado tem que dar tempo ao tempo, vai ser a hora de comprar renda variável no momento em que os juros começarem a cair e a gente souber exatamente o tamanho da desaceleração da economia.

Como ainda tem muito risco no sistema, a renda fixa segue soberana.

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