Apenas três das “Magníficas 7” superaram o desempenho do S&P 500 em 2025. (Imagem: Adobe Stock)
O S&P 500 acumula alta de 16% desde o início do ano, um desempenho acima da média para as ações dos Estados Unidos. Mas analistas há muito reclamam que o índice foi dominado pelas ações de tecnologia das “7 Magníficas“. Entre outubro de 2022 e novembro de 2025, aproximadamente 75% dos ganhos no S&P 500 vieram desse punhado de empresas.
As “Magnificent 7“, como são conhecidas no termo em inglês, correspondem ao grupo formado por Apple (AAPL), Microsoft (MSFT), Amazon (AMZN), Alphabet (GOOGL, a dona do Google), Meta (META, dona do Facebook), Nvidia (NVDA) e Tesla (TSLA).
Mas, à medida que nos aproximamos do final do ano, apenas três dessas ações — Alphabet, Nvidia e Tesla — realmente superaram o mercado como um todo, desde o início do ano, até o pregão de ontem (17):
O que parece estar acontecendo é que os investidores estão escolhendo entre vencedores e perdedores ao invés de se apoiarem no índice ou nas ações de tecnologia como um todo. Isso pode ser considerado saudável se o investidor estiver preocupado que os gastos com inteligência artificial (IA) estejam criando uma bolha nas ações do setor.
O melhor exemplo disso vem da Oracle (ORCL), que subiu um respeitável 14% desde o início do ano, mas caiu 42% desde seu pico em setembro. Os investidores não gostaram do endividamento extra que a companhia assumiu, com spreads (diferença) de juros cada vez maiores acima dos benchmarks (parâmetros) livres de risco, para financiar sua expansão em IA.
Existe uma bolha de IA em Wall Street?
Wall Streetainda não está pronta para declarar a corrida do ouro da inteligência artificial uma bolha. “Se isso é uma bolha de IA, ainda está em seus estágios iniciais”, disseram os analistas da Deutsche Bank, Adrian Cox e Stefan Abrudan, em uma recente nota de pesquisa aprofundada sobre a tecnologia.
Até agora, os gastos de capital e a receita são reais: estão impactando as linhas superior e inferior da Alphabet e da Nvidia, e é por isso que as avaliações dessas empresas estão tão saudáveis.
“A liderança é de empresas de big tech bem estabelecidas com múltiplas fontes de receita, que estão pagando por seus investimentos em centros de dados principalmente a partir de fluxo de caixa livre e dos quais estão gerando retornos imediatos de clientes empresariais”, escreveram Cox e Abrudan.
Esta história foi originalmente apresentada em Fortune.com e foi traduzido com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.