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Energisa (ENGI3), CPFL (CPFE3), Eletrobras (ELET3): O que esperar do setor de energia em 2021?

Relação entre risco e retorno deve ser avaliada nas empresas de geração, transmissão e distribuição

Por Luiz Felipe Simões

11/12/2020 | 9:09 Atualização: 15/12/2020 | 19:12

Energia renovável (Foto: Evanto Elements)
Energia renovável (Foto: Evanto Elements)

O setor de energia se mostrou um dos mais resilientes durante a pandemia da covid-19 por dois motivos em especial. Por se tratar de um segmento fundamental, as empresas do ramo ficam fora das medidas de restrição impostas pelo governo. Além disso, a demanda por energia vem se mostrando sólida por todo o período.

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As empresas do setor atuam em três grandes frentes: geração, transmissão e distribuição. Cada uma delas tem um destes segmentos como o principal (e nada impede que desenvolvam ao mesmo tempo os demais segmentos, mas em menor proporção). Alguns exemplos:

  • Geração – Responsável por gerar a energia elétrica, podendo ser proveniente de fontes renováveis ou não. Apresenta certa segurança, mas depende da matriz energética utilizada. Estão neste segmento empresas como Omega (OMGE3) e Engie (EGIE3) ;
  • Transmissão – Levar a energia da geradora até a distribuidora. É considerado o segmento mais seguro dos três, pois não está sujeito à inadimplência ou ao nível de atividade econômica. A Taesa (TAEE11) é um dos exemplos;
  • Distribuição – O segmento recebe a energia das transmissoras e a distribui nos centros urbanos. É considerado o mais volátil de todos, pois lida diretamente com o consumidor e está sujeito aos níveis de atividade econômica. Energisa (ENGI3) e CPFL (CPFE3) atuam neste ramo.

Para Paloma Brum, Economista da Toro Investimentos, as empresas de distribuição tendem a ser mais afetadas pela economia do que as outras. “As distribuidoras sofrem mais impactos, pois entregam bens de utilidade pública”, diz. Já as transmissoras de energia, como a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (TRPL4) e a Taesa (TAEE11), possuem contratos de longo prazo, o que traz uma previsibilidade maior das receitas. “Independentemente do cenário de crise, as empresas já têm energia contratada nestes acordos”, diz Paloma.

Só para efeitos de comparação, entre os dias 19 de fevereiro e 18 de março, o desempenho das empresas do setor de energia foi bem diferente, de acordo com o segmento. Durante o período, as ações da geradora Engie (EGIE3) caíram 13,76%, as da transmissora Taesa (TAEE11) recuaram 16,25%, enquanto a desvalorização nos papéis da distribuidora Energisa (ENGI11) foi de 31,68%.

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Já o papel da Eletrobras (ELET3), holding de capital misto, que reúne geração, transmissão e distribuição, despencou 49,03% no intervalo.

Para Ricardo França, analista da Ágora, o setor de distribuição é o mais penalizado pela crise, uma vez que a receita está atrelada ao volume de energia distribuído. “É um segmento mais sensível à piora de emprego e renda, porque há o risco crescente da inadimplência. Em algumas regiões, há também a perda com fraudes, o chamado ‘gato’”, diz.

Na visão do analista, o segmento menos volátil é o da transmissão. “É um subsetor que tem maior previsibilidade, as transmissoras são remuneradas pela disponibilidade das linhas. Não importa se você transporta mais ou menos energia, a receita é preestabelecida e os contratos são de longo prazo, ajustados pela inflação”, afirma.

Já o setor de geração é um pouco mais complexo, pois depende de uma série de outros fatores, como a matriz energética utilizada. No Brasil, a principal fonte são as hidrelétricas. Por conta disso, o nível de resultado oscila, dependendo da quantidade de chuva e do nível dos reservatórios, por exemplo. “Há empresas que preferem ter um modelo um pouco mais conservador e garantir a maior parte da sua energia já vendida em contratos de longo prazo. Porém, algumas reservam um pedaço da energia para venda no mercado livre, o que depende da demanda no momento. Cada geradora adota uma estratégia mas, no geral, o setor é um pouco mais resiliente que a distribuição”, explica França.

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O E-investidor ouviu especialistas para saber o que esperar do setor de energia em 2021.

Panorama

Durante o auge da pandemia, em maio, o governo federal teve que intervir no aumento da tarifa, tanto para os grandes consumidores como para os clientes residenciais, impedindo o reajuste e a interrupção do serviço. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que permitiu às empresas do setor buscar empréstimos junto ao BNDES.

Para Carlos Sartori, sócio da Valora Investimentos, as distribuidoras foram as que mais sentiram os impactos da pandemia. “Devido à redução dos contratos bilaterais de comercialização, houve a redução do volume de consumo e, consequentemente, algumas renegociações”, diz. O governo injetou recursos nas distribuidoras para compensar as perdas nas receitas e evitar a inadimplência – foi o “conta-covid”, como ficou conhecido. “Antes havia uma certa insegurança, perante o alto risco de algumas empresas acionarem as causas de força maior e romperem os contratos bilaterais”, diz Sartori. “Mas o incentivo do governo transmitiu certa tranquilidade”.

Perspectivas para o futuro

Segundo França, o maior desafio para 2021 é entender como será a transição e a retirada gradual dos estímulos. “É importante avaliar esse processo macroeconômico e como vai se comportar a renda do brasileiro ao longo do ano, para saber se haverá ou não o impacto para as distribuidoras”, diz. “Inadimplência e furto de energia estão muito ligados às questões macroeconômicas”.

A possível privatização da Eletrobras é o grande tema esperado para 2021. “A discussão tende a ganhar mais força e, eventualmente, favorecer as ações da Eletrobras”, diz França. A estatal é um dos maiores players do setor energético no país, responsável por quase um terço da geração de energia e quase metade da transmissão. “Nas estatais, você tem o risco maior, mas ele está associado a interferências do poder público na gestão da companhia. Hoje vemos este risco reduzido”, afirma.

De acordo com o analista, quem deseja investir no setor de energia deve prestar atenção em alguns fatores. Primeiro, entender qual é o negócio de cada empresa. Também existem as companhias integradas, por exemplo, que reúnem todos os segmentos – geração, transmissão e distribuição. Em segundo lugar, acompanhar a área de concessão, principalmente no caso das distribuidoras. Algumas regiões são mais complexas, como o Rio de Janeiro, onde há um histórico de grandes perdas de energia, e áreas sob o comando do tráfico ou da milícia, em que o acesso da empresa é restrito.

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“Outro ponto importante, principalmente para as geradoras hidrelétricas, é acompanhar o nível dos reservatórios, e isso pode causar impacto na capacidade de geração de energia, diz França.

Para Sartori, as três categorias são boas para investir: é preciso analisar caso a caso, pois há bons e maus exemplos em todos os segmentos. “Tudo depende da relação entre risco e retorno”, diz. “Eu diria que o gerador é o mais estável do ponto de vista do risco de crédito. Já a distribuidora é onde você tem mais risco em geral, mas pode ter bons retornos”.

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