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- Empresa detentora de plano de fidelidade havia registrado lucro de R$ 155,7 milhões no mesmo período de 2019
- Principal efeito da pandemia foi na venda de passagens aéreas
- Ao longo do trimestre, Smiles registrou remotada gradual da emissão de bilhetes e redução dos cancelamentos
(Cristian Favaro, Estadão Conteúdo) – A Smiles (SMLS3), detentora de um dos principais programas de fidelidade do País, registrou um prejuízo líquido de R$ 400 mil no segundo trimestre de 2020, revertendo o lucro líquido de R$ 155,7 milhões registrado em igual período de 2019. Os dados foram divulgados na noite desta terça-feira, 28, em balanço enviado à CVM.
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O Ebitda ficou negativo em R$ 6,2 milhões, contra um resultado positivo de R$ 180,4 milhões em igual período de 2019. Já a margem Ebitda caiu de 64,9% para margem negativa de 11% em igual comparação. O tombo nos resultados da empresa refletiu os efeitos da pandemia da covid-19.
Segundo o documento, a Smiles teve uma queda de 79,6% na receita líquida no trimestre na comparação com abril, maio e junho de 2019, para R$ 56,5 milhões. Segundo a empresa, as receitas de resgates foram reduzidas em 87,1% no trimestre na comparação anual, para R$ 75,7 milhões, em decorrência do cancelamento de viagens (passagens aéreas, hotéis, aluguel de carros entre outros).
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A empresa destacou que, apesar da crise, os resgates em outros produtos – como o Shopping Smiles – apresentaram evolução no período, aumentando sua representatividade, mas não conseguiram compensar o recuo das passagens aéreas. Apesar das dificuldades, a Smiles sinalizou que a evolução da receita líquida entre abril e junho mostra uma recuperação.
“Nesse período, as emissões de bilhetes cresceram 95% e os cancelamentos caíram 45%”.
A empresa destacou ainda que, ao final do trimestre, já alcançou cerca de 50% das emissões de bilhetes comparativamente ao mesmo período de 2019. O resultado financeiro líquido, de R$ 21,3 milhões, aumentou 114% na comparação com o período imediatamente anterior, resultado da recuperação do desempenho dos fundos de investimento que foram impactados pela pandemia da covid-19. No base anual, entretanto, o indicador caiu 35,3%, em grande parte devido à variação da taxa de juros básica de 6,50% para 2,25% ao ano no período.
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