• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

“Não estou convencido de que subir a Selic é o único cenário possível”, diz Dalton Gardimam

O economista-chefe da Ágora Investimentos vê uma decisão difícil na mesa do Copom em setembro

Por Jenne Andrade

09/09/2024 | 3:00 Atualização: 09/09/2024 | 18:15

Dalton Gardimam, economista-chefe da Ágora Investimentos (Foto: Ágora Investimentos)
Dalton Gardimam, economista-chefe da Ágora Investimentos (Foto: Ágora Investimentos)

Em setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central terá uma decisão difícil a tomar: subir a taxa básica de juros Selic ou mantê-la em 10,5% ao ano. Para Dalton Gardimam, economista-chefe da Ágora Investimentos, há argumentos para justificar ambas as escolhas e o mercado está em uma rara divisão. Nesta segunda (9), o Boletim Focus do BC mudou a estimativa de elevação nos juros em 2024 para 11,25%, mas grandes assets independentes já começam a projetar a Selic em 12% até dezembro.

Leia mais:
  • Gestoras "puxam a fila" da Selic em 12% ao ano e previsão já afeta a renda fixa
  • Tesouro Direto: taxas caem e fazem investidor ganhar até 3,7%
  • Para onde vai a cotação do dólar em setembro?
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

No meio desse cabo de guerra, a Ágora está cautelosa e projeta uma alta de 0,25 p.p. na Selic na próxima reunião. “Ainda não estou convencido de que a elevação da Selic) é o único cenário possível”, diz Gardimam. “Muita coisa pode acontecer porque os dados estão volúveis.”

De acordo com o economista, a perspectiva de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelere nos próximos meses e o eventual corte nos juros dos EUA, jogam a favor da manutenção da Selic. Por outro lado, as expectativas seguem desancoradas em 2025 e 2026, o que também justificaria uma alta dos juros no Brasil.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“É uma decisão técnica difícil. Eu vejo muita gente boa no mercado, ultracompetente, defendendo a elevação e outras do mesmo calibre que projetam manutenção”, aponta Gardimam. Para o ano que vem, outra fonte de incertezas deve voltar para o radar. Ainda que as chances de uma recessão nos Estados Unidos tenham sido afastadas pelos dirigentes do Fed, o tema não saiu do radar da Ágora. “Esse é um evento que deve ser considerado em meados de 2025. Nao dá para cravar ainda. Estamos passando a análise de ‘possível’ para ‘provável’ no ano que vem”, diz o economista-chefe.

E-Investidor – Depois de ter atingido o ponto mais baixo do ano, o Ibovespa registrou uma reviravolta, cravando máxima histórica. Faz sentido?

Dalton Gardimam – Sim. O motor principal dessa reviravolta é a determinação do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) em cortar juros. O mercado futuro está projetando 3,5% de juros para metade de 2025 nos EUA, lembrando que está 5,5% agora. Ou seja, o país tem um corte substancial para frente e uma economia que, no momento, está bem. Eu entendo que teremos o “bem-estar” do corte de juros entre 6 e 12 meses. Nesse momento, você cria um impulso muito claro para os emergentes. Da seguinte forma: os juros nos Estados Unidos vão cair, isso deixa mais atraente as moedas emergentes, porque o dólar americano enfraquece em função dos juros mais baixos. Ou seja, não tem muita surpresa. Soma-se a isso, o fato de que tivemos uma acalmada na situação fiscal por aqui. Uma suavização do discurso do Executivo para com a parte fiscal, o anúncio efetivo do contingenciamento de despesas e a meta de inflação, que está “jogo jogado” – depende muito de uma boa vontade, de um esforço, mas não é inatingível.

O que poderia provocar uma disrupção desse cenário?

Publicidade

Uma recessão americana. No discurso do simpósio de Jackson Hole, o presidente do Fed, Jerome Powell, deu duas mensagens. A primeira é de que iria cortar juros, mas isso todo mundo sabia. A segunda mensagem foi de que ele esperava um “pouso suave” da economia americana, o que foi até mais surpreendente que todo o restante. Ou seja, cortes de juros, mas sem crise financeira. Isso é muito favorável para preços de ativos. No passado, em praticamente todos os ciclos, toda vez que você teve um corte de juros, aquilo foi um prenúncio da recessão nos EUA. Um prenúncio de que o Fed está vendo uma fraqueza pela frente e vai tentar minimizar os efeitos. Quando você tem a hipótese de que não vai ter recessão, se tem o melhor dos dois mundos. Existe claramente um ambiente favorável para a tomada de risco nesse cenário.

Mas qual a chance real de uma recessão?

Acho que e um evento que deve ser considerado em meados de 2025. Não dá para cravar ainda. Estamos passando a análise de “possível” para “provável” no ano que vem. Caso ocorra, terá efeito negativo nas ações nos EUA. Os efeitos no Brasil dessa provável recessão dependerão muito das políticas domésticas. Se perseverarmos em melhorar a política fiscal e ancorarmos a inflação, devemos passar bem por isso.

Mesmo com o corte de juros nos EUA, no Brasil temos um cenário de algumas casas já apontando uma necessidade de subir a taxa Selic para 12%. Qual a sua visão?

Publicidade

O que eu posso dizer é o seguinte: é uma decisão técnica difícil. Eu tenho uma preferência por uma elevação da Selic nesse momento, só que não estou convencido de que é o único cenário possível. Tenho dificuldade em acreditar que é o cenário que o Banco Central vai perseguir, porque existem argumentos para os dos dois lados (para manter ou subir a Selic). Por isso, o cenário-base da Ágora, por enquanto, é uma não elevação da Selic. Estamos fazendo um julgamento baseado em vários fatores e é interessante enfatizar que podemos mudar de ideia. Não estamos comprometidos com o processo, porque os dados estão volúveis.

E quais são esses os argumentos de cada lado?

Pelo lado da manutenção, tem a questão do Fed entrar em um grande processo de corte de juros, a economia americana enfraquecer, o dólar também e o real se apreciar. Portanto, subir a taxa aqui pode não ser a melhor decisão nesse cenário. Outro ponto é que fatores fiscais, como a PEC da transição de 2022 e a decisão dos precatórios de 2023, não vão existir de 2024 para 2025. Ou seja, o fiscal vai ter uma redução boa de expansão no ano que vem. Além disso, tem um período de hoje até meados de setembro e outubro que os IPCAs vão melhorar, chegando muito próximo de zero nas leituras seguintes, ou até negativo.

  • Leia também: Esqueça o IPCA+6% – veja os títulos que pagam até IPCA+10% ao ano

Entendo que o IPCA e o Fed estão jogando a favor da não elevação. O discurso do BC, através dos membros do Copom, foi de que “estamos preparados para elevar juros”. Mas eles não se comprometeram com a elevação. Por outro lado, as expectativas pra a inflação em 2025 e 2026 estão fora da meta. Se eu fosse votante do Copom, eu teria uma preferência por resolver essa questão de maneira mais imediata. Só que eu também teria o cuidado de avaliar os dados até o último dia da minha decisão. Eu não acho que a única decisão possível é votar pela elevação da Selic.

E no meio dessas incertezas sobre a Selic, para onde vai o Ibovespa?

Publicidade

O Ibovespa vai para cima. Por um motivo muito simples, que é o fluxo de capital vindo do estrangeiro. Se tivermos um aumento de juros no Brasil, talvez seja um dos menores e talvez o mais curto aumento de juros que teremos em décadas. A Bolsa está com um valuation (processo que analisa qual o valor de determinado ativo) super barato. Se aumentar um ponto nos juros, ainda está ok. Por isso que eu acho que juros caindo nos EUA, fluxo entrando, juros subindo um pouco aqui, teremos um ambiente bem favorável para a Bolsa. Isso eu não tenho dúvida.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ágora Investimentos | E-Investidor
  • Conteúdo E-Investidor
  • EUA
  • Taxa Selic
Cotações
02/09/2025 5h26 (delay 15min)
Câmbio
02/09/2025 5h26 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 2

    FGTS: quando cai o saque-aniversário? Confira datas e valores

  • 3

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 4

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

  • 5

    Imposto de Renda 2025: como saber em qual lote vou receber a restituição?

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quanto custa os ingressos para o The Town 2025?
Logo E-Investidor
Quanto custa os ingressos para o The Town 2025?
Imagem principal sobre o Nota Premiada Bahia pode render prêmios em dinheiro: saiba como se cadastrar
Logo E-Investidor
Nota Premiada Bahia pode render prêmios em dinheiro: saiba como se cadastrar
Imagem principal sobre o Lotofácil da Independência 2025: os ganhadores precisam pagar impostos?
Logo E-Investidor
Lotofácil da Independência 2025: os ganhadores precisam pagar impostos?
Imagem principal sobre o 4 passos para criar um plano de economia familiar e fazer o dinheiro render ainda hoje
Logo E-Investidor
4 passos para criar um plano de economia familiar e fazer o dinheiro render ainda hoje
Imagem principal sobre o Lotofácil da Independência 2025: qual é o horário limite para apostar?
Logo E-Investidor
Lotofácil da Independência 2025: qual é o horário limite para apostar?
Imagem principal sobre o Quem precisa fazer a biometria obrigatória do governo e até quando?
Logo E-Investidor
Quem precisa fazer a biometria obrigatória do governo e até quando?
Imagem principal sobre o Lotofácil da Independência 2025: quanto tempo tenho para retirar meu prêmio se eu ganhar?
Logo E-Investidor
Lotofácil da Independência 2025: quanto tempo tenho para retirar meu prêmio se eu ganhar?
Imagem principal sobre o Este programa pode dar quase 80% de desconto nas contas de água e esgoto; veja como obter
Logo E-Investidor
Este programa pode dar quase 80% de desconto nas contas de água e esgoto; veja como obter
Últimas: Mercado
Ibovespa hoje: Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) voltam a subir; Auren (AURE3) lidera perdas
Mercado
Ibovespa hoje: Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) voltam a subir; Auren (AURE3) lidera perdas

Dia foi de liquidez reduzida para o índice da B3, com Bolsas fechadas nos EUA devido a feriado

01/09/2025 | 18h23 | Por Beatriz Rocha
Trustee e Banco Genial renunciam à gestão de fundos investigados em operação contra o PCC
Mercado
Trustee e Banco Genial renunciam à gestão de fundos investigados em operação contra o PCC

Banco Genial disse que foi "surpreendido" ao ver seu nome nas notícias; Trustee, por sua vez, destacou que fez a renúncia antes da operação ser deflagrada

01/09/2025 | 14h01 | Por Luíza Lanza
Santander troca 3 ações na carteira de setembro para dar lugar a Nubank, Itaú e Mercado Livre; veja quem sai e os outros 9 papéis para investir no mês
Mercado
Santander troca 3 ações na carteira de setembro para dar lugar a Nubank, Itaú e Mercado Livre; veja quem sai e os outros 9 papéis para investir no mês

Analistas removeram as ações da WEG (WEGE3), Lojas Renner (LREN3) e Itaúsa (ITSA4); veja o que restou no portfólio

01/09/2025 | 09h44 | Por Bruno Andrade
Dólar sobe em dia de baixa liquidez, com mercados à espera do PIB brasileiro e dados da economia americana
Mercado
Dólar sobe em dia de baixa liquidez, com mercados à espera do PIB brasileiro e dados da economia americana

O julgamento do ex-presidente, Jair Bolsonaro, e de outros sete acusados de tentar um golpe de Estado começa nesta terça-feira e pode mexer com o mercado

01/09/2025 | 09h42 | Por Bruno Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador