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- Samia Suluhu Hassan, presidente da Tanzânia, apelou ao banco central do país para começar a “trabalhar” na facilitação do uso de criptomoedas
- As transferências mensais de criptomoedas dentro do continente, de valores até US$ 10.000, aumentaram 55% em 2020
O interesse pelas criptomoedas continua crescendo ao redor do globo. Depois do latino-americano El Salvador adotar o Bitcoin como moeda nacional, por meio da “Lei Bitcoin”, agora a Tanzânia também quer regular as criptomoedas. A presidente do país, Samia Suluhu Hassan, apelou ao banco central do país para começar a “trabalhar” na facilitação do uso de criptomoedas na nação da África Oriental.
Além da Tanzânia, Nigéria, África do Sul e Quênia podem seguir os passos salvadorenhos. Estes países estão no ranking de maiores processadores de negociação peer-to-peer (P2P). Por conta da característica de descentralização, a tecnologia de blockchain tem ganhado espaço em regiões que já estiveram à margem dos grandes centros econômicos.
Segundo o CoinDesk, a Nigéria é o maior mercado da Paxful, plataforma de finanças peer-to-peer, com cerca de 1,5 milhão de usuários e US$ 1,5 bilhão em volume de comércio até o início deste mês.
As moedas digitais fazem parte de uma revolução econômica que acontece em diversos países do continente, segundo o jornal alemão Deutsche Welle. As transferências mensais de criptomoedas dentro do continente, de valores até US$ 10.000, aumentaram 55% em 2020.
Desde 2015, o continente recebe a Conferência Blockchain África, da Bitcoin Events, com o intuito de reunir líderes de diferentes segmentos para discutir o desenvolvimento das criptomoedas.