- Para a Verde Asset, o excesso de pessimismo fez com que 'qualquer' melhora provocasse um grande rali nos ativos
- Em julho, o Fundo Verde subiu 1,54%. No mesmo período, o CDI (benchmark para a aplicação) foi de 1,03%
A leitura da Verde Asset, casa que tem como sócio o respeitado gestor Luis Stuhlberger, é de que o excesso de pessimismo dos mercados gerou um efeito-rebote em julho. Isto é, o clima de bear market (baixas nas bolsas) fez com que qualquer sinalização mais positiva provocasse grandes ralis nos ativos, desproporcionais à melhora real nos fundamentos.
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Essa situação explicaria parte do desempenho bastante positivo das bolsas no mês passado – o Ibovespa, por exemplo, terminou o período em alta de 4,69%. O segundo fator seria a percepção de que as taxas de juros de longo prazo nos EUA chegaram ao pico.
“A combinação de taxas de desconto mais comportadas e sentimento exageradamente pessimista causou um movimento bastante forte de melhora dos mercado”, afirma a gestora, na sua carta mensal (Leia mais sobre as novas estratégias do Fundo Verde aqui).
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Em julho, o Fundo Verde subiu 1,54%. No mesmo período, o CDI (benchmark para a aplicação) foi de 1,03%. As principais fontes de ganho do fundo foram as posições em bolsa, crédito high yield e petróleo. Já as perdas vieram da posição comprada em real, que foi zerada, da compra de ouro, além das apostas na alta de juros nos mercados desenvolvidos e na inflação no Brasil.
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