• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

O brasileiro parou de comprar armas? CEO da Taurus responde

Salesio Nuhs fala sobre a queda de 82% no lucro líquido da companhia no 1º trimestre deste ano e perspectivas

Por Jenne Andrade

19/05/2023 | 10:18 Atualização: 19/05/2023 | 10:32

Salesio Nuhs, CEO da Taurus, afirma que 1º trimestre mais fraco não deve preocupar investidor. Foto: Taurus
Salesio Nuhs, CEO da Taurus, afirma que 1º trimestre mais fraco não deve preocupar investidor. Foto: Taurus

Um dos resultados que mais geraram repercussão nesta última leva de balanços foi o da fabricante de armamentos Taurus Armas (TASA4). A empresa viu o lucro líquido cair 81,8% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado, passando de R$ 195 milhões para os atuais R$ 35,4 milhões.

Leia mais:
  • Tanure não é o único investidor interessado na Light, diz BeeCap
  • Por que o Magazine Luiza desabou na bolsa após balanço
  • Ações da Marisa (AMAR3) despencam após credores pedirem recuperação judicial
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Apesar de o principal mercado da empresa ser os Estados Unidos, chamou a atenção a retração de 61,7% das vendas no mercado interno. Em comparação ao mesmo trimestre de 2022, as receitas referentes ao Brasil caíram R$ 119 milhões, passando de R$ 192,9 milhões para R$ 73,9 milhões. Por trás dessa perda, está o limbo relacionado à regulação do comércio de armamentos no Brasil.

Já nos primeiros dias de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que revogou regras que flexibilizavam o acesso a armas de fogo. Diferente do seu antecessor, Lula é abertamente contra o tema. Entre as medidas estabelecidas no texto do dia 2 de janeiro, houve a suspensão da concessão de novos registros de clubes e escolas de tiro e para caçadores, colecionadores e atiradores desportivos (CACs).

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O limite para a compra de armas de uso permitido também foi reduzido para três por pessoa – antes, as limitações eram de 5 armas para colecionadores, 15 para caçadores e 30 para atiradores. Agora, o Ministério da Justiça prepara um novo decreto para regulamentação dos armamentos no País – e todo setor aguarda essa definição para renovar os estoques, segundo o CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs.

“O consumidor não deixou de comprar as armas. O que nós entendemos é que a cadeia de distribuição não comprou por conta dessa insegurança jurídica, mas os estoques das lojas e dos distribuidores aqui no Brasil foram vendidos. Saindo esse novo decreto e criando essa segurança jurídica para o segmento, é vida que segue”, afirma Nuhs.

Para Nuhs, o brasileiro aprendeu que tem direito a comprar armas de fogo durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e essa ideia não será facilmente alterada. “Esse é um assunto que não adianta trabalhar contra, pois é um tema latente. E até esse novo governo está deixando claro para a população de que pode comprar armas. Tanto que hoje, qualquer brasileiro pode comprar três armas de fogo, desde que siga rigorosamente o que manda a lei”, diz.

Além da indefinição quanto à regulamentação, o CEO da Taurus Armas cita outros fatores que tornaram esse período “desfavorável”. Um deles, seria a base de comparação forte com o primeiro trimestre de 2022, cujos resultados foram alimentados por receitas não-operacionais, e as férias coletivas de 30 dias promovidas pela empresa para atualizar tecnologias.

Publicidade

Por último, Nuhs comenta que, na visão dele, não é só o setor de armas que está demorando a engrenar. “O Brasil não começou ainda. O Congresso está parado, a economia está parada. O mercado está esperando um encaminhamento desse novo governo”, afirma.

Leia a entrevista:

E-Investidor – A Taurus soltou resultados com um lucro líquido 81,8% menor. Chama a atenção o recuo das receitas, principalmente relacionadas ao mercado interno. O brasileiro parou de comprar armas?

Nuhs –  O que aconteceu foi que no mesmo período do ano passado nós tínhamos receitas não-operacionais, como recuperação de PIS/Cofins, que engordaram o lucro líquido.

Publicidade

É importante também entender o aconteceu no mercado interno. O Brasil está parado, não é só o nosso segmento. O Congresso está parado, a economia está parada. O mercado está esperando um encaminhamento do novo governo. E nosso assunto é um pouco mais sério porque houve várias críticas do Executivo em relação à posse de armas de fogo.

Depois desse novo decreto, o mercado volta a aquecer?

Nuhs – Não será normal esse mercado interno desaquecido. O consumidor continua comprando, os estoques nas lojas baixaram. Não houve novas compras por uma questão normal, pois estão esperando um decreto que não saiu.

Tem outro ponto que impactou o balanço?

Publicidade

Nuhs – Nós trabalhamos praticamente menos um mês neste primeiro trimestre. Nós demos 30 dias de férias coletivas, que terminaram em 18 de janeiro. Fizemos isso pois estávamos atualizando a versão do SAP (software para gerenciamento de processos), que foi um tremendo sucesso.

Com esses investimentos que fizemos, acabamos com o terceiro turno, que é muito mais oneroso para a companhia. Temos 30% de adicional noturno, agora só mantemos as operações no turno da noite naqueles pontos onde os equipamentos ainda não chegaram. Isso também vai viabilizar e diminuir o nosso custo.

Além disso, existia um estoque grande na distribuição, no Brasil e nos EUA. Paramos também até desovar os estoques da cadeia de distribuição.

Por que as vendas do mercado externo caíram 21,6%?

Publicidade

Nuhs – O importante é analisarmos o NICS (Sistema Nacional de Verificação Instantânea de Antecedentes Criminais – índice que mostra a procura por armas de fogo nos EUA), que está mostrando uma recuperação. O primeiro trimestre de 2023 está muito próximo do primeiro trimestre de 2020, com tendência de alta.

Óbvio, nós não vamos ter aquela loucura que tivemos em 2021 e 2022 por conta da pandemia, mas será um novo patamar. O novo normal nos Estados Unidos será melhor do que no pré-pandemia, não tenho dúvidas disso. E hoje nós temos um tíquete médio de venda muito melhor do que nós tínhamos em 2020.

No início da nossa gestão, tínhamos um tíquete médio US$ 150. Agora, estamos próximos de US$ 250 dólares e isso impacta direto a receita. Isso não foi por reajuste de preço, mas por um mix de produtos mais gordo. Não podemos nos impressionar por esse trimestre, cujo resultado era previsível.

Então não há nenhuma perspectiva de mudança no pagamento de dividendos?

Publicidade

Nuhs – Tem sim, mas de uma forma positiva. Foi aprovado um plano de recompra de ações nas assembleias agora no final de abril, já que entendemos que as ações estão subavaliadas, e um plano de pagamento de dividendos mais frequente. Não poderíamos fazer pagamentos de dividendos mais frequentes se não tivéssemos criado reservas para tal. Então, do lucro líquido do ano passado, sobraram R$ 304 milhões que podem ser distribuídos, sob aprovação do Conselho de Administração.

O que esperar dos próximos trimestres?

Nuhs –A Taurus nos últimos anos teve um perfil para especulador. Tivemos vários fatores internos e externos que favoreceram a especulação. Inclusive, fatores externos de governo, essa coisa toda. O plano estratégico da Taurus está sendo cumprido rigorosamente. A companhia encontra-se numa situação privilegiada em termos de caixa, endividamento, resultado operacional, margem bruta. Este primeiro  trimestre foi um ponto fora da curva.

Com essas medidas, teremos um perfil de investidor que busca dividendos, que busca entrar no papel pensando no longo prazo e não em especulação.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Balanço financeiro
  • Conteúdo E-Investidor
  • Governo
  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
  • Taurus Armas (TASA4)
Cotações
15/11/2025 7h16 (delay 15min)
Câmbio
15/11/2025 7h16 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Como montar uma carteira de fundos imobiliários equilibrada entre FIIs de tijolo e papel

  • 2

    O fundo imobiliário que nunca teve calote: o segredo da AF Invest para atravessar crises e entregar 74% de retorno até 2025

  • 3

    Crise no Banco do Brasil: o plano da diretoria para sair do cenário de lucro em queda, calotes em alta e dividendos fracos

  • 4

    BB no fundo do poço no 3T25: as previsões pessimistas de lucro em queda de 66% e até R$ 19 bi de provisão contra calote

  • 5

    Banco do Brasil (BBAS3) decepciona com corte no lucro e mercado já fala em recuperação lenta e dividendos fracos

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o INSS: veja como pedir a devolução de descontos no novo prazo
Logo E-Investidor
INSS: veja como pedir a devolução de descontos no novo prazo
Imagem principal sobre o INSS: aposentados têm novo prazo para pedir devolução de descontos
Logo E-Investidor
INSS: aposentados têm novo prazo para pedir devolução de descontos
Imagem principal sobre o Fies: veja como fazer para renegociar a sua dívida
Logo E-Investidor
Fies: veja como fazer para renegociar a sua dívida
Imagem principal sobre o Fies: até quando estudantes podem renegociar dívidas? Veja prazo
Logo E-Investidor
Fies: até quando estudantes podem renegociar dívidas? Veja prazo
Imagem principal sobre o É possível colocar um microchip gratuitamente no meu pet?
Logo E-Investidor
É possível colocar um microchip gratuitamente no meu pet?
Imagem principal sobre o Como reduzir as despesas com pet sem comprometer o bem-estar?
Logo E-Investidor
Como reduzir as despesas com pet sem comprometer o bem-estar?
Imagem principal sobre o Detran-SP: quais os documentos obrigatórios na retirada
Logo E-Investidor
Detran-SP: quais os documentos obrigatórios na retirada
Imagem principal sobre o Isenção de IPI: quais são as condições para solicitar o benefício?
Logo E-Investidor
Isenção de IPI: quais são as condições para solicitar o benefício?
Últimas: Negócios
Crise no Banco do Brasil: o plano da diretoria para sair do cenário de lucro em queda, calotes em alta e dividendos fracos
Negócios
Crise no Banco do Brasil: o plano da diretoria para sair do cenário de lucro em queda, calotes em alta e dividendos fracos

Executivos projetam crescimento na carteira de pessoas físicas, enquanto as concessões no agronegócio devem permanecer estáveis em 2026

13/11/2025 | 15h02 | Por Bruno Andrade
Produtos financeiros do Banco do Brasil (BBAS3): veja todas as opções para investir
Negócios
Produtos financeiros do Banco do Brasil (BBAS3): veja todas as opções para investir

o Tesouro Direto aos fundos multimercado, o Banco do Brasil oferece produtos para quem busca desde segurança e liquidez até diversificação e maior rentabilidade

12/11/2025 | 21h08 | Por Isabela Ortiz
Elon Musk garante bônus recorde de US$ 1 trilhão após aprovação da Tesla (TSLA34)
Negócios
Elon Musk garante bônus recorde de US$ 1 trilhão após aprovação da Tesla (TSLA34)

O Conselho descreveu o pacote como um pagamento por desempenho, para motivar Musk a transformar a empresa

07/11/2025 | 08h33 | Por Estadão Conteúdo
O plano para acabar com a seca de IPOs e trazer de volta o apetite do mercado de ações
Negócios
O plano para acabar com a seca de IPOs e trazer de volta o apetite do mercado de ações

Regime Fácil, da CVM, busca flexibilizar regras para que pequenas empresas consigam acessar o mercado de capitais

07/11/2025 | 05h30 | Por Beatriz Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador