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Negócios

O que se sabe até agora sobre a operação de compra do Banco Master pelo BRB

Em uma operação estimada em R$ 2 bilhões, o Banco de Brasília fica com 58% do capital do banco de Daniel Vorcaro

Por Matheus Piovesana

28/03/2025 | 18:05 Atualização: 01/04/2025 | 16:43

Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master. Foto: Reprodução/YouTube
Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master. Foto: Reprodução/YouTube

Na sexta-feira (28), o Banco de Brasília (BRB), controlado pelo governo do Distrito Federal, confirmou a compra do Banco Master, em uma operação estimada em R$ 2 bilhões, segundo apurou o Broadcast. No acordo assinado, o BRB leva 58% do capital da instituição financeira de Daniel Vorcaro.

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A operação foi aprovada por unanimidade pelo conselho do BRB, mas ainda precisa de aprovação do Banco Central (BC) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Sindicato dos Bancários de Brasília (Bancários-DF) vai pedir ao BC e ao Cade que rejeitem a compra do Banco Master pelo BRB. A informação foi adiantada ao Estadão/Broadcast pelo presidente da entidade, Eduardo Araújo.

O objetivo da aquisição, de acordo com o BRB, é formar um novo conglomerado prudencial, controlado pelo banco estatal. As empresas vão manter as estruturas separadas, com compartilhamento de “governança, expertise, sinergias e coordenação estratégica e operacional”. Enquanto o BRB tem presença consolidada no crédito imobiliário, setor público, meios de pagamento, seguros e investimentos, o Master contribui com o segmento de cartão de crédito consignado, câmbio, mercado de capitais e atacado.

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“O novo conglomerado prudencial visa fortalecer a atuação conjunta no mercado, pela oferta completa de produtos e serviços bancários, de seguridade, meios de pagamento e investimentos a pessoas físicas e jurídicas, presença nacional e estrutura de governança, capital, liquidez, rentabilidade e conformidade regulatória compatível com o porte do novo conglomerado”, diz o BRB, no documento.

O Banco Central, de acordo com interlocutores, ajudou a alinhar o negócio, sobretudo pelo BRB ser um banco estatal. As conversas vinham acontecendo nas últimas semanas, em Brasília e São Paulo. Segundo o BRB, a operação será fechada após o cumprimento de condições precedentes, como a conclusão de uma diligência dos ativos e passivos do Master.

Antes da conclusão da compra, o Master vai separar determinadas operações do balanço. “A Operação será precedida por uma reorganização societária do Banco Master, de modo que certos ativos e passivos não  estratégicos, incluindo participações societárias em controladas, serão segregados do Banco Master anteriormente à Operação”, disse o BRB.

Com isso, ficarão sob o Master apenas o banco múltiplo; as sociedades ligadas ao Willbank, fintech adquirida pelo Master no ano passado; e a Maximainvest Securitizadora. No ano passado, o BRB fez um aumento de capital privado de R$ 750 milhões, destinado a tornar o balanço mais robusto para manter o ritmo na concessão de crédito. O banco chegou a cogitar uma oferta pública subsequente de ações (follow-on), mas recuou diante das condições de mercado desfavoráveis.

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O crescimento da carteira tem a ver com outra estratégia da atual gestão do banco, a da expansão geográfica. Nos últimos anos, o BRB abriu agências e conquistou folhas de pagamento fora do Distrito Federal, e também se apoiou em eventos esportivos para colocar a marca em outras localidades.

A principal investida foi a criação de um banco digital com o Flamengo, o Nação BRB Fla, que tinha 3,6 milhões de contas em setembro do ano passado.

Outro dos objetivos da oferta era aumentar a liquidez da ação do BRB. Embora seja listado na B3, o banco  tinha a maior parte das ações em circulação nas mãos da associação de funcionários, o que na prática ajudava a enxugar o giro do papel. Hoje, o total nas mãos de outros acionistas é maior, de 10,6%.

O Banco Master se tornou alvo de comentários no mercado financeiro por seu crescimento rápido, emprestando recursos a empresas em dificuldades e captando recursos nas plataformas de investimento com venda de Certificados de Depósito Bancário (CDBs) de prazos mais longos.

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Desde que o antigo Máxima foi transformado em Master, em 2021, o patrimônio do banco cresceu quase dez vezes e a carteira de crédito quintuplicou com a ajuda dos precatórios. Até meados de 2023, esses títulos superavam 50% da composição da carteira.

O volume de CDBs distribuídos alcançou no ano passado, somado aos CDBs emitidos pelo Willbank e pelo Voiter, adquiridos também em 2024, o equivalente a um terço do que o Fundo Garantidor de Crédito tinha disponível em seu fundo para ressarcir depositantes caso haja quebra de alguma instituição do sistema. Os CDBs estão entre os cobertos pelo FGC.

A composição de seu patrimônio com precatórios, assim como a escalada na oferta de CDBs do mercado chamaram a atenção da Faria Lima e também do Banco Central que reajustou normas que tocavam em ambos pontos, exigindo que o Master fizesse ajustes em seu balanço e operação.

O Master fechou o ano de 2024 com planos ambiciosos, de captação de cerca de R$ 500 milhões no exterior e ampliar a oferta de letras financeiras para investidores institucionais, para depender menos dos CDBs. O Master fez também reorganizou a estrutura de suas operações.

BTG também pode comprar fatia do Banco Master

Segundo apuração do Estadão, pessoas envolvidas na negociação não descartam que o BTG Pactual ainda possa entrar no negócio. O banco, que é liderado por André Esteves, chegou a analisar os ativos do Master, mas não levou a oferta adiante. Procurado, o Master não se manifestou.

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Em comunicado ao mercado publicado na manhã de terça-feira (1º), o BTG disse que “sempre analisa oportunidades de consolidação no mercado financeiro que possam trazer valor aos seus acionistas e tenham o suporte dos reguladores, dentro do curso normal de seus negócios” e continuará a mantê-los informados sobre qualquer operação.

Quem acompanha de perto o desenho do negócio diz que a carteira de precatórios (dívidas judiciais do governo) do Master ainda pode atrair o BTG, pois esse era o interesse central de Esteves ao analisar as contas do banco.

FGC vê risco em operação, dizem fontes

A repercussão do caso colocou o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) no centro da discussão. É a instituição que garante o pagamento de valores até R$ 250 mil a investidores de alguns produtos bancários, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), no caso de quebra da instituição financeira emissora. E o Master sozinho representa cerca de 42% do fundo.

Fontes ouvidas pelo E-Investidor nesta matéria disseram que o segurador garante ter liquidez suficiente para eventuais problemas, mas que está acompanhando a discussão para entender o desenho do negócio. Um dos riscos analisados seria de que, com a compra do Master, passasse a ser o BRB quem precisasse ser socorrido daqui uns anos.

Master e BRB têm tamanho suficiente para acabar com a liquidez do FGC, diz Marília Fontes

Na avaliação de Marília Fontes, sócia fundadora da Nord Investimentos e especialista em renda fixa, ainda não está claro quais ativos do Master vão ficar na carteira do BRB. Um dos pontos de preocupação envolve a expansão da parte da carteira do banco ligada a precatórios e direitos creditórios.

Se essa parcela realmente ficar de fora do negócio, o risco da operação diminui. Do contrário, a especialista acredita que a compra do Master pelo BRB aumenta o risco do sistema – e, por isso, poderia até ser embargada pelo BC.

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“O tamanho desse novo conglomerado do BRB e Master é grande o suficiente para acabar com toda a liquidez do FGC. Começa a ter um risco sistêmico bem relevante”, diz Fontes.

Como fica o limite de cobertura do FGC com a compra do Master pelo BRB?

Segundo o FGC, quando ocorre fusão ou incorporação de instituições associadas, não há alterações no limite de cobertura do fundo para operações efetuadas antes do evento. Entenda:

  • Para conta corrente, poupança, conta-salário, conta para recebimento de pensão e aposentadorias: a garantia para esses depósitos em ambas as instituições permanece vigente até sessenta dias corridos, contados a partir do dia posterior à data de publicação no Diário Oficial da União (DOU) da aprovação da operação de aquisição, incorporação ou fusão;
  • Para CDB, Recibo de Depósito Bancário (RDB), Letra de Câmbio (LC), Letras Hipotecárias (LH), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD) emitidos até a data, inclusive, de publicação no Diário Oficial da União da aprovação da operação de aquisição, incorporação ou fusão: a garantia para esses investimentos permanece vigente até a data do vencimento do instrumento financeiro.

Considerando essa regra, para investimentos emitidos até a publicação no DOU da aprovação da aquisição do Master pelo BRB, um cliente que tenha investimentos nas duas instituições terá cobertura do FGC de R$ 250 mil para cada banco de forma apartada até a data do vencimento do instrumento financeiro.

Veja a cobertura completa do E-Investidor sobre a proposta de compra do Master pelo BRB:

  • Socorro do BRB ao Master é “afronta à governança e imoral”, diz Fabio Alperowitch
  • Master e BRB têm tamanho suficiente para acabar com a liquidez do FGC, diz Marília Fontes
  • “O BRB vai ter que arcar com as taxas dos CDBs do Banco Master”, diz Abradin
  • OPINIÃO: Banco Master, “grande demais para quebrar”?
  • FGC garante liquidez, mas vê risco para o BRB na compra do Master, segundo fontes

*Com informações do Estadão/Broadcast

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