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Negócios

Casas Bahia (BHIA3) tem CRI rebaixado: qual o impacto para o investidor?

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) atrelados à companhia sofreram downgrade pela Austin Rating

Por Jenne Andrade

09/10/2023 | 14:34 Atualização: 19/10/2023 | 12:22

(Imagem: Felipe Rau/Estadão)
(Imagem: Felipe Rau/Estadão)

A agência de classificação de risco Austin Rating rebaixou, na última quarta-feira (4), os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) da 55ª emissão da Virgo Companhia de Securitização. O “downgrade” foi de ‘brA-(sf)’, que significa um “risco baixo” de calote, para ‘brBBB(sf)’, rating que representa um “risco moderado”. A perspectiva também é negativa, ou seja, a tendência é de que haja novos rebaixamentos no curto prazo.

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Na ponta devedora dos CRIs, lastreados em contratos de locação de galpões logísticos, está a Casas Bahia (BHIA3) e o Grupo Bemol. Entretanto, é a situação da varejista que preocupa a Austin e motivou a alteração na classificação de risco.

“O rebaixamento com mudança de perspectiva reflete o aumento do risco de crédito de um dos dois locatários dos imóveis que lastreiam a emissão, o Grupo Casas Bahia (anteriormente Via Varejo S/A)”, diz a Austin Ratings, em relatório obtido em primeira mão pelo E-Investidor.

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Os detalhes sobre a decisão foram enviados ao mercado nesta sexta-feira (6). No total, a oferta destes CRIs soma R$ 160 milhões, de acordo com a agência.

  • Leia também: Exclusivo – Austin rebaixa CRI do Grupo Casas Bahia (BHIA3)

Impacto no custo da dívida

Esta é mais uma notícia negativa para a empresa da família Klein, que há três dias enfrentou uma grande turbulência.

Na terça-feira (3), a Casas Bahia conseguiu evitar a antecipação de dívidas em um montante bilionário após um outro rebaixamento, feito pela agência S&P Global Rating, da classificação de risco de CRIs da 20ª emissão da Opea Securitizadora – ativos que eram lastreados em debêntures da varejista.

Com o downgrade em três ou mais níveis, de “brAA-” para “brA-”, houve a quebra de “covenants” (cláusulas de contrato). Isso permitiria que a dívida total fosse cobrada de forma antecipada pelos titulares, o que poderia aprofundar a crise na varejista. Contudo, em Assembleia, esses investidores decidiram por não exercer o direito, tendo como contrapartida o pagamento de um prêmio maior.

Agora, a nova reclassificação representa um desafio adicional. “O maior efeito é o aumento do custo da dívida já existente”, afirma Ana Paula Tozzi, CEO da AGR Consultores, especialista em varejo. “Os custos da operação serão maiores e isso significa que ficará mais caro para captar empréstimos porque as linhas de crédito acabam se fechando.”

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Essa também é a visão de André Pimentel, sócio da consultoria Performa Partners, especializada em varejo. “São notícias ruins que vão se somando ao longo do tempo e em uma velocidade relevante. Eventos como confirmam que a situação da companhia é muito grave”, diz o especialista. “Não é que esse fato isolado engatilhe uma recuperação judicial. Contudo, é mais um item que empurra a companhia por um caminho sem volta nessa direção.”

  • O que é CRI? Entenda como funciona e suas principais vantagens

Já Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, vê um impacto negativo nas ações em função do contexto e da nova informação de rebaixamento de rating de CRIs. “Sabemos que um galpão logístico é um ativo importante para uma empresa de e-commerce. Ou seja, se existir um problema em relação a isso e a Casas Bahia perder esse contrato, não será bem visto”, diz.

Outro efeito possível é a restrição de compras de produtos de marcas internacionais pelas Casas Bahia. De acordo com um executivo de mercado que preferiu não se identificar, os grandes fornecedores fazem as vendas para as varejistas com seguros contra o não pagamento. Entretanto, se os ratings da empresa forem muito baixos, as seguradoras diminuem o teto de cobertura das vendas e isso inviabiliza as transações pelo fornecedor global.

“Não aceitam vender sem seguro, a própria matriz não permite”, disse a fonte.

Recuperação Judicial?

A percepção sobre o risco das Casas Bahia entrar em recuperação judicial não é unânime no mercado. Três executivos relataram ao E-Investidor que há expectativa de o grupo entrar com pedido de RJ ainda em 2023, já um quarto agente afirma não ver essa movimentação.

Isto porque a Casas Bahia vem diminuindo estoques para cortar custos – o que não é o comportamento típico de empresas que estão se preparando para uma RJ. “O comum é ter volume de produtos em estoque, fazer distrato de lojas e de centros de distribuição, além de demitir funcionários. Essa é uma forma de não ter que pagar por nada disso até o plano da RJ ser aprovado”, disse uma fonte ouvida pela reportagem.

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Independentemente de uma RJ, a situação da companhia é delicada. No 2º trimestre deste ano, a Casas Bahia apresentou um prejuízo líquido de R$ 492 milhões, revertendo o lucro de R$ 6 milhões registrado no mesmo período do ano passado e com uma dívida líquida de R$ 900 milhões.

Por trás das dificuldades da ex-Via, está o cenário macro desfavorável, com juros ainda altos e retração do consumo, além de um aumento brutal da concorrência, situação que resulta na pressão sobre as margens de lucro.

“A situação estrutural da companhia é muito difícil em razão do endividamento alto, dificuldades nas vendas e margens apertadas”, diz Pimentel, da Performa Partners. A falta de capital de giro também deve fazer com que a empresa não consiga aproveitar o final de ano, época de alta nas vendas no varejo. “Do ponto de vista de timing, é tudo muito desfavorável.”

Tozzi, da AGR, ressalta as fraquezas específicas da Casas Bahia em relação aos pares. “Não é um grupo que tem os meios digitais como força, então há um atraso em questão de inovação”, afirma a especialista. “Fora isso, tem um problema de conflito sucessório na gestão.”

Conflito sucessório

Hulisses Dias, analista CNPI e mestre em finanças pela Sorbonne, aponta também o conflito sucessório como um ponto substancialmente negativo em relação à empresa. Os filhos do fundador das Casas Bahia, Saul Klein e Michael Klein, disputam na justiça a herança deixada pelo pai, Samuel Klein.

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“Desde 2014 eles discutem por esse espólio e tudo isso pode ser um empecilho para a recuperação da Casas Bahia, porque os controladores não estão totalmente focados na reestruturação, mas em outros assuntos”, afirma Dias.

No site de Relações com Investidores (RI) da Casas Bahia, das 14 instituições financeiras que cobrem o papel, 10 possuem recomendação neutra, três recomendam a venda e apenas 1 possui indicação de compra.

*Com Daniel Rocha

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