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Negócios

Compra da Gol pela Azul pode impactar o preço das passagens aéreas? Entenda

Segundo rumor, a Azul está se movendo para comprar, pelo menos, uma parcela da Gol

Por Isaac de Oliveira

06/03/2024 | 18:41 Atualização: 24/05/2024 | 9:00

Foto: Fabio Motta/Estadão
Foto: Fabio Motta/Estadão

O noticiário corporativo recente foi marcado pelo rumor de uma possível tentativa de compra da Gol (GOLL4) pela Azul (AZUL4). Do ponto de vista do consumidor, é possível que haja aumento ou queda dos preços das passagens aéreas se a operação acontecer?

Leia mais:
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A informação da compra animou investidores em um primeiro momento e as ações das duas empresas subiram na Bolsa quando o rumor se espalhou pelo mercado. No dia 5 de março, a Azul teve um ganho de 3,87% e a Gol, de 2,78%. No entanto, desde lá até o fechamento desta quinta-feira (23), os papéis de ambas recuaram, em 20,3% e 51,3%, respectivamente.

Segundo apuração do Broadcast, com base em fontes que preferiram ficar no anonimato, a Azul teria contratado o Guggenheim Securities, banco de investimento da Guggenheim Partners, e o Citigroup, para ajudar a decidir pela compra de uma parcela ou mesmo pela totalidade da Gol.

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Especialistas ouvidos pelo E-Investidor avaliam que as chances são maiores para uma elevação de preço dos bilhetes aéreos, caso a compra da Gol pela Azul se confirme. A justificativa ancora-se, principalmente, no aumento da concentração do mercado de aviação brasileiro. Atualmente, apenas as duas companhias e a Latam operam voos no País.

“A aviação é um setor cuja precificação é muito sensível. Uma concentração vai manter essa alta sensibilidade dos preços das passagens aéreas. Não há muita dúvida disso”, diz José Carlos de Souza Filho, professor da FIA Business School.

O docente explica que trata-se de um setor sofisticado, com uma estrutura de custos muito elevados, com combustível e arrendamento de aeronaves, por exemplo. O alto endividamento dessas companhias corrobora essa leitura. A Gol anunciou, em janeiro, que entrou em recuperação judicial nos Estados Unidos – processo pelo qual a controladora da Latam já passou entre 2020 e 2022. A Azul também fechou, no ano passado, um acordo para renegociação de dívidas.

“Essa estrutura de custos não vai mudar. Arrendamentos, dívidas, combustível são fatores que vão ser incorporados pela junção das empresas, e que devem propiciar um possível aumento das tarifas”, afirma Souza. “Mas não significa, necessariamente, que isso vai ocorrer num primeiro momento”, adverte o docente da FIA.

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O histórico de operação com prejuízo das empresas aéreas é o que faz André Aroldo Freitas de Moura, professor da FGV EAESP e consultor de valuation, também esperar por uma elevação das tarifas.

“Muito provavelmente o preço vai aumentar porque a Azul já é uma companhia que opera com preços mais caros que as concorrentes, historicamente, em várias rotas. Então a probabilidade é muito maior da operação ser com o preço Azul do que Gol”, diz Moura. “E não tem mágica, se vai comprar uma companhia em recuperação judicial, ela tem que fazer algo para maximizar a rentabilidade: ou aumenta a receita ou corta custos. E não parece haver espaço grande para cortar custos.”

Não é a primeira vez que a Azul faz um movimento do tipo. Em 2021, a empresa aérea sondou o grupo chileno Latam e apresentou uma proposta para ficar com o controle da operação da Latam no Brasil. Na época, o grupo passava pelo processo de Chapter 11, equivalente nos Estados Unidos à recuperação judicial do Brasil, e o mesmo por que passa a Gol atualmente. Contudo, a Azul recuou da proposta por considerar o negócio muito caro.

O Estadão procurou Azul, Gol, Citi e Guggenheim, que preferiram não comentar o assunto. Em resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Azul disse que, até o momento, “não negociou” e “nem aprovou” nenhuma transação específica para analisar uma possível aquisição de Gol.

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No comunicado, a Azul afirmou que “está ciente de sua responsabilidade fiduciária” e que está “sempre atenta” às dinâmicas estratégicas do setor aéreo e a possíveis oportunidades de parcerias, podendo como prática regular contratar consultores para apoiar a empresa nesses esforços.

Aprovação do Cade

Caso o processo de compra vá para frente, os professores ouvidos pelo E-Investidor frisam que a aquisição dependerá da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O professor da FIA avalia que o órgão poderia aprovar a aquisição por entender que não há tanta coincidência de rotas na operação das duas empresas, o que não geraria uma sobreposição de rotas e aumento de preço para o consumidor por este motivo (falta de concorrência).

“Do ponto de vista conceitual, toda concentração em um ambiente oligopolizado, tende a fazer com que os preços aumentem, principalmente considerando a estrutura de custo que essas empresas têm, que é realmente muito alto”, reforça Souza. “O aumento do preço vai depender exatamente da maneira como essas empresas vão se conduzir juntas no mercado.”

Integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) veem a eventual operação de compra da Gol pela Azul como complexa. A transação possivelmente exigiria a aplicação de restrições pelo órgão antitruste. Ouvidos reservadamente pelo Broadcast, membros do conselho disseram que a aquisição é delicada por envolver um mercado já muito concentrado. As ponderações, contudo, são iniciais, uma vez que o Cade não foi notificado ou informado de qualquer negócio entre as companhias.

Na leitura das fontes, o Cade poderia exigir algumas condicionantes à compra, em especial em relação aos ‘slots’ de voos. Contudo, alguns integrantes avaliam que os negócios das duas companhias são mais complementares do que sobrepostos, característica que ajudará na análise da operação perante o Cade, sem que o ato apareça como um “grande problema” ao órgão antitruste.

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*Com Estadão Conteúdo

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