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Donald Trump não foi o único a sair vitorioso com o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Elon Musk, CEO da Tesla (TSLA) e da plataforma X, também saiu em vantagem e ainda mais rico com o retorno do republicano à Casa Branca. O bilionário foi um dos grandes apoiadores da campanha eleitoral de Trump e investiu, segundo informações do Yahoo Finance, cerca de US$ 132 milhões para tentar eleger o ex-presidente.
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De todo esse valor desembolsado, US$ 43,6 milhões foram doados para o super PAC, comitê de ação política, voltado para a campanha de Donald Trump. Além disso, no dia 19 de outubro, o CEO da montadora de veículos elétricos prometeu sortear US$ 1 milhão por dia até a data da eleição para uma pessoa que tiver assinado a petição do comitê.
A estratégia buscava persuadir os eleitores indecisos a votar em Trump no dia 5 de novembro. Outros US$ 12 milhões também foram doados para ajudar os candidatos republicanos ao Senado. Os aportes feitos por Musk visavam uma maior influência no governo para favorecer o ambiente econômico para as suas companhias e os esforços já deram resultados antes da posse de Donald Trump, prevista para acontecer em janeiro do próximo ano.
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No pregão de quarta-feira (6), as ações da Tesla (TSLA) encerraram as negociações com uma alta de 14,75%. Os ganhos foram responsáveis por incrementar no valor de mercado da big tech cerca de US$ 116 bilhões em apenas um dia, segundo dados da Elos Ayta Consultoria. A forte alta reflete o entusiamo dos investidores com o potencial da companhia em um novo governo Trump.
Isso porque há uma possibilidade de o bilionário conquistar cargos públicos no segundo mandato do republicano. Em campanha eleitoral, o presidente eleito já havia afirmado que colocaria Elon Musk no comando de um departamento de eficiência governamental caso vencesse a eleição para reduzir os gastos da máquina pública.
Segundo informações do Business Insider, a pasta iria conduzir uma auditoria financeira e de desempenho completo de todo o governo federal. Além disso, Musk sugeriu usar o cargo ao seu favor para impulsionar um processo de aprovação federal para veículos autônomos, o que poderia beneficiar os negócios da Tesla (TSLA).
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