• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

Exclusivo: CFO do Magalu (MGLU3) fala em dividendos a partir de 2025

Varejista anunciou recentemente um aumento de capital bilionário para quitar dívidas e investir em tecnologia

Por Daniel Rocha

02/02/2024 | 13:00 Atualização: 05/02/2024 | 8:04

Roberto Belissimo é o atual CFO do Magazine Luiza (Foto: Magazine Luiza)
Roberto Belissimo é o atual CFO do Magazine Luiza (Foto: Magazine Luiza)

O aumento de capital do Magazine Luiza (MGLU3) conquistou um voto de confiança dos investidores, que avaliaram a operação como uma notícia positiva para a empresa. Os recursos de R$ 1,25 bilhão devem ser utilizados para o pagamento de dívidas de curto prazo e garantir os investimentos em tecnologias. A medida acontece em um momento que parece estar mais favorável para o Magalu diante da continuidade do ciclo de queda de juros no Brasil e com perspectivas de melhorias operacionais para os próximos trimestres.

Leia mais:
  • Veja quanto rende por mês ter R$ 5 mil investidos em fundos imobiliários
  • Novas dívidas de R$ 70 bi assombram a Vale; quanto ação vai sofrer?
  • Itaú ou Itaúsa: quem vai pagar mais dividendos em 2024?
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Roberto Belissimo, CFO da varejista, arrisca dizer que a empresa vive o seu melhor momento em comparação aos últimos dois ou três anos. Em entrevista ao E-Investidor, a afirmação do diretor financeiro se baseia na entrega de margens melhores do lucro antes das despesas financeiras em relação à receita líquida (Ebitda), que indica a lucratividade operacional do negócio e redução das despesas financeiras.

  • Leia mais: Magalu: por que aumento de capital não garante recomendação de compra para as ações

“No terceiro trimestre de 2023, indicamos que a margem Ebitda de outubro já tinha mudado para o patamar de 6% a 7%. Tivemos também a melhor Black Friday da nossa história”, afirmou Belissimo. Ou seja, a expectativa é que a empresa entregue ao mercado indicadores operacionais ainda melhores tanto no último trimestre de 2023, quanto ao longo de 2024.

A visão ganha reforço com a continuidade do ciclo de queda de juros no Brasil. No dia 31 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), decidiu reduzir a Selic, a taxa básica de juros, para 11,25%. A decisão foi em linha com as expectativas de mercado que projetam uma Selic a 9% no fim do ano. Na prática, esse cenário reduz o custo das despesas financeiras do Magalu e torna o ambiente de vendas mais favorável.

  • Confira também: “Magalu (MGLU3) vai sobreviver à crise no varejo”, diz Felipe Miranda

“Quando estávamos na pandemia, com a taxa de juros a 2% ao ano, fazíamos campanhas em até 24 vezes sem juros com um custo financeiro muito baixo. Agora, perdemos a venda se o mesmo produto de R$ 1 mil for parcelado em 10 vezes com juros”, explica.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Apesar da construção de um cenário mais propício para as vendas no varejo, são nas soluções tecnológicas que o Magalu está focado. Segundo Belissimo, o marketplace do Magalu representa 30% das vendas totais e é responsável por 80% dos produtos vendidos no e-commerce. A relevância direciona os esforços da companhia para investir na plataforma a fim de melhorar os serviços tanto para os consumidores, quanto para os vendedores.

“Os recursos do aumento de capital de R$ 1 bilhão da família Trajano reforçam o potencial de retorno que a linha de negócio pode oferecer no futuro para o Magalu”, diz o CFO.

E-Investidor – Os analistas de mercado avaliaram o aumento de capital como uma notícia positiva, mas ainda estão céticos de uma recuperação da empresa. Como o Sr. avalia essa percepção?

Roberto Bellissimo – A operação foi muito bem desenhada e bem recebida pelos analistas. A proposta de aumentar o capital a partir dos controladores mostra que eles acreditam na companhia e viram nesse momento uma oportunidade de expandir a sua participação na empresa com a crença de que as ações estão relativamente baratas e têm um potencial de valorização elevado. Essa confiança acontece também em um momento em que entramos em um processo de retomada dos resultados operacionais e financeiros.

Publicidade

As margens começaram a evoluir. Os dois últimos anos foram de turbulência com juros muito altos, mas o Magalu ficou mais eficiente. Levando em consideração essa perspectiva, a empresa vive o seu melhor momento operacional dos últimos dois a três anos e as ações ainda não refletiram essa melhoria.

Há espaço para a companhia entregar lucro e distribuir dividendos neste ano ou em 2025?

Temos um percentual mínimo, que está no estatuto da companhia, de distribuição de 15% do lucro. Essa é a política atual da empresa. O quarto trimestre, sazonalmente, é sempre positivo e um outro indicador muito importante é a cobertura de juros. Temos ainda uma expectativa do mercado de que o CDI caia para a casa dos 9%, o que permite uma queda grande na expectativa financeira. Existe ainda mais o potencial de acelerar o crescimento de vendas em 2025.

Tudo isso somado e, à medida que o lucro retorne, podemos voltar a distribuir dividendos pelo menos no porcentual mínimo obrigatório. Se tivermos um lucro em 2024, a distribuição deve acontecer no início de 2025.

Publicidade

Além de reduzir as dívidas, o aumento de capital busca ampliar os investimentos em tecnologias. Qual segmento tem um potencial maior de crescimento para entregar lucro neste ano?

Sem dúvida é o Marketplace, o canal de vendas que se configura como um canal de vendas maior do que as próprias lojas físicas. É um canal que cresceu muito rápido e representa 30% das vendas totais e representa 80% dos produtos vendidos no e-commerce.

As projeções do mercado apontam para a Selic a 9% no fim de 2024. O patamar é suficiente para a companhia se recuperar?

O nosso varejo é muito ligado à taxa de juros. Quanto menor os juros, desde que não haja inflação, para nós, melhor. Quando estávamos na pandemia e a taxa de juros estava a 2%, fazíamos campanhas em até 24 vezes sem juros com um custo financeiro muito baixo. Quando os juros subiram, reduzimos o prazo médio de vendas.

Publicidade

Todos sabem que, para a maioria dos nossos clientes, a parcela é muito importante porque ele consegue comprar com mais facilidade. Agora perdemos a venda se o mesmo produto de R$ 1 mil for parcelado em 10 vezes com juros. Durante muitos anos, a taxa de juros ficou em torno de 6%. Esse é o patamar mais normalizado, digamos assim, porque mantém uma inflação na casa dos 3% a 4%. Mas o ideal, na minha avaliação, é o menor possível desde que a inflação esteja controlada.

Quais foram os fatores que ajudaram o Magalu a sair de R$ 10 bilhões de vendas para R$ 50 bilhões de vendas nos anos de 2015 a 2020, quando a taxa de juros chegou a 14%?

Protagonizamos o maior case de transformação digital de uma empresa do Brasil, fomos de uma empresa focada no físico para uma plataforma multicanal. Nosso e-commerce cresceu muito e lançamos o nosso marketplace. Nossa operação que somava o online e o físico nos permitiu ganhar muita participação de mercado, com muito ganho logístico, entregando mais rápido, oferecendo serviço. E, pra finalizar, tivemos também um crescimento do mercado. Ou seja, soubemos explorar nossas fortalezas e o momento propício.

A concorrência no e-commerce se configura como o principal problema para o Magazine Luiza ou há outros fatores que tornam ainda mais o mercado adverso?

Sempre tivemos concorrência no varejo. É só pensar todas as marcas que estiveram em evidência. O que mudou nos últimos dois anos foi a taxa de juros – o que, na verdade, até fez com que nossa concorrência ficasse mais racional. Agora, teremos um momento positivo, com a empresa mais preparada, com uma queda no juros, o repasse do DIFAL concluído, e esperamos ver os frutos.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Conteúdo E-Investidor
  • E-Commerce
  • Investimentos
  • Magazine Luiza
  • mercado
Cotações
09/09/2025 19h40 (delay 15min)
Câmbio
09/09/2025 19h40 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    EQI mira em FIDCs e quer atrair clientes para além da Faria Lima

  • 2

    Por que investidores brasileiros estão trocando CDBs por Treasuries?

  • 3

    Mercado imobiliário já não é motor de criação de riqueza, uma vez que os preços de casas seguem caindo

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Conheça todos os modelos do iPhone 17 e os valores de cada um deles
Logo E-Investidor
Conheça todos os modelos do iPhone 17 e os valores de cada um deles
Imagem principal sobre o Serasa promove ação para renegociar dívidas com descontos de até 99%; veja como participar
Logo E-Investidor
Serasa promove ação para renegociar dívidas com descontos de até 99%; veja como participar
Imagem principal sobre o Quem são os bilionários mais jovens do Brasil? Veja ranking
Logo E-Investidor
Quem são os bilionários mais jovens do Brasil? Veja ranking
Imagem principal sobre o Quanto custa se alimentar no Brasil? Veja o salário mínimo ideal para despesas
Logo E-Investidor
Quanto custa se alimentar no Brasil? Veja o salário mínimo ideal para despesas
Imagem principal sobre o Cesta básica fica mais barata em 24 capitais; veja onde a queda foi maior
Logo E-Investidor
Cesta básica fica mais barata em 24 capitais; veja onde a queda foi maior
Imagem principal sobre o Banco do Brasil (BBAS3) corta payout: o que isso significa para quem busca dividendos?
Logo E-Investidor
Banco do Brasil (BBAS3) corta payout: o que isso significa para quem busca dividendos?
Imagem principal sobre o Quanto custa manter um pet em 2025? Veja os gastos médios e onde economizar
Logo E-Investidor
Quanto custa manter um pet em 2025? Veja os gastos médios e onde economizar
Imagem principal sobre o 3 conselhos de Warren Buffett que todo investidor deveria conhecer em 2025
Logo E-Investidor
3 conselhos de Warren Buffett que todo investidor deveria conhecer em 2025
Últimas: Negócios
Inter contrata ex-Bradesco para reforçar área de investimentos no exterior e lança assessoria focada em mercado imobiliário americano
Negócios
Inter contrata ex-Bradesco para reforçar área de investimentos no exterior e lança assessoria focada em mercado imobiliário americano

Felipe Marcílio deve ser o novo head de investimentos globais do Inter; a plataforma tem US$ 1,6 bi em ativos sob custódia nos EUA

05/09/2025 | 07h02 | Por Jenne Andrade
Reag confirma compra de CDBs do Banco Master em meio à Operação Carbono Oculto
Negócios
Reag confirma compra de CDBs do Banco Master em meio à Operação Carbono Oculto

O posicionamento se deu em resposta à reportagem do Broadcast/E-Investidor que ligava seus fundos à operação e à negociação de R$ 1,2 bi em CDBs do Master

04/09/2025 | 09h28 | Por Gabriel Baldocchi
Membros do Conselho consultivo da Reag (REAG3) renunciam em bloco
Negócios
Membros do Conselho consultivo da Reag (REAG3) renunciam em bloco

A Reag Investimentos é uma das principais investigadas na Operação Carbono Oculto, deflagrada pela Polícia Federal

04/09/2025 | 07h27 | Por Beth Moreira
BRB anuncia rescisão de contrato com controladores do Master após indeferimento do BC
Negócios
BRB anuncia rescisão de contrato com controladores do Master após indeferimento do BC

Banco Central negou autorização para aquisição encerrando a operação conforme contrato

03/09/2025 | 23h22 | Por Rariane Costa

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador