

A tecnologia mais quente do momento no universo cripto é a stablecoin, um tipo de criptomoeda normalmente atrelada ao dólar americano.
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A tecnologia mais quente do momento no universo cripto é a stablecoin, um tipo de criptomoeda normalmente atrelada ao dólar americano.
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Embora Tether e o USDC, da Circle, sejam os líderes claros atualmente, é muito possível que uma stablecoin ainda não lançada venha a se tornar a vencedora no longo prazo. É o que afirma Austin Campbell, professor e ex-executivo da empresa de stablecoins Paxos, em comentário à última edição do podcast Crypto Playbook da Fortune.
Stablecoins como USDC e Tether já são populares há algum tempo entre profissionais do mercado financeiro que realizam a compra e venda de ativos de cripto como forma de liquidação, mas uma série de aquisições de destaque e ofertas públicas iniciais — além da aprovação de uma legislação abrangente pelo Congresso neste ano nos EUA para regular a tecnologia — trouxe essas moedas para os holofotes. Agora, grandes empresas de tecnologia e bancos exploram integrações, enquanto novos concorrentes entram no mercado semanalmente.
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Segundo Campbell, há forte competição entre stablecoins já consolidadas, como Tether, e novos entrantes, como a Agora — cujo apelo está no fato de que seu valor não oscilar como Bitcoin ou Ethereum — mas isso não significa que um novo competidor não possa assumir a liderança.
Campbell comparou o momento atual das stablecoins à década de 1990 para a internet, quando serviços como AOL e Netscape estavam começando. “A stablecoin que provavelmente dominará o futuro ainda não foi criada”, disse ele. “Essa é a minha previsão.”
Embora muitos entusiastas de cripto tenham argumentos semelhantes sobre a tecnologia blockchain (sistema de registro descentralizado de transações em uma rede de criptoativos) como um todo, Campbell tem mais autoridade para comentar sobre o potencial de crescimento das stablecoins.
A aprovação do Genius Act pelo Congresso em julho é um dos catalisadores, junto com o caso de uso claro em comparação aos sistemas de pagamento tradicionais, já que as stablecoins oferecem taxas menores e transações mais rápidas. “A lição da internet foi… os consumidores, em larga escala, ganham, e os intermediários acabam sendo destruídos.”
Ele destacou que empresas de pagamentos, de Mastercard e Visa a Stripe, estão abraçando as stablecoins, mesmo que sua adoção possa desestabilizar modelos de negócios existentes. Mas, ao contrário de outros setores do universo cripto — de NFTs a finanças descentralizadas — a presença de empresas consolidadas pode tornar as stablecoins mais atraentes para companhias que, de outra forma, evitariam o mercado volátil.
“Parece haver um problema de ‘ovo e galinha’, em certo grau, em que é preciso convencer as pessoas a aderirem”, disse Campbell. “Mas se uma empresa grande como a Stripe coloca tantos recursos nisso, obviamente isso pode gerar demanda.”
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Ainda assim, Campbell afirma que a maior barreira para a tecnologia é o design ruim em torno da experiência do usuário, o que significa que os players atuais podem não ter a vantagem. “Se eu estivesse apostando, provavelmente apostaria nos concorrentes que desafiam o que existe hoje”, disse ele.
Esta história foi originalmente apresentada na Fortune.com
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