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Negócios

Vacina contra a covid é oportunidade de salvação para empresas farmacêuticas

Faz tempo que as farmacêuticas são o segmento mais detestado dos Estados Unidos; entenda o por quê

Por E-Investidor

15/10/2020 | 18:14 Atualização: 15/10/2020 | 18:31

(Foto: Dado Ruvic/Reuters)
(Foto: Dado Ruvic/Reuters)

(Jesse Drucker, David Gelles e Katie Thomas/The New York Times) – Faz tempo que as farmacêuticas são o segmento mais detestado dos Estados Unidos. Essas empresas são responsabilizadas por aumentar o preço de remédios que salvam vidas e por terem enriquecido durante a crise dos opioides, entre outros pecados.

Leia mais:
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Agora, com as empresas farmacêuticas correndo para encontrar vacinas e acabar com a pandemia do coronavírus, essa indústria espera se redimir aos olhos do público.

É claro que o objetivo principal é salvar o mundo das garras de um terrível vírus. Mas há um grande benefício paralelo em receber o crédito publicamente — e usar uma imagem melhorada para rechaçar as tentativas do governo de regular mais ativamente a indústria.

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Tomemos como exemplo a Johnson & Johnson, uma das maiores empresas de saúde do mundo.

Nos anos mais recentes, sua reputação foi afetada por acusações afirmando que produtos como seus quadris artificiais e talco teriam prejudicando os consumidores. Em 2019, um juiz de Oklahoma ordenou à empresa que pagasse US$ 572 milhões por ter contribuído com a epidemia dos opioides.

No segundo trimestre do ano, a Johnson & Johnson embarcou na busca por uma vacina contra a covid-19; agora, o experimento está na fase final dos testes clínicos (na segunda feira, a empresa disse ter pausado temporariamente o estudo depois que um participante desenvolveu uma doença desconhecida).

Independentemente dessa vacina chegar ao mercado ou não, a empresa busca criar uma onda de publicidade positiva a partir desse trabalho. Seu diretor executivo, Alex Gorsky, participou do programa “Today” no segundo trimestre e descreveu os funcionários dos laboratórios da Johnson & Johnson como heróis. A empresa produziu uma série de modernos vídeos para a internet, “The Road to a Vaccine” [O caminho até a vacina], com entrevistas animadas com os cientistas da empresa e segmentos tratando de temas como a segurança da volta às aulas para as crianças.

Opinião pública

Os esforços da Johnson & Johnson no desenvolvimento de uma vacina vão mostrar que “A J&J é uma empresa cheia de pessoas que estão se dedicando de corpo e alma 24 horas por dia, com toda a sua experiência e conhecimento científico”, disse o Dr. Paul Stoffels, diretor científico da empresa. De acordo com ele, apesar de a imagem da empresa ter sido “manchada” às vezes, “Espero que possamos melhorar nossa reputação”.

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É assim que se sentem muitos na indústria farmacêutica. As empresas tentam reformar sua imagem pública conforme se aproxima uma batalha pelo controle do preço dos medicamentos. Outras aproveitam a oportunidade, única em uma geração, de captar dinheiro de investidores e do governo para projetos futuros.

A opinião pública conta. A indústria enfrenta em Washington uma disputa envolvendo o controle de preços, que poderia resultar em um rombo nos seus lucros no mercado americano. A mais recente saraivada veio no mês passado quando o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva exigindo limites para o preço de certos medicamentos controlados.

O maior grupo representante da indústria, Pharmaceutical Research and Manufacturers of America, está reagindo ao invocar os esforços do segmento no combate ao coronavírus. A ordem executiva de Trump foi denunciada como “ataque irresponsável contra as empresas que trabalham ininterruptamente para vencer a covid-19″.

Kim Monk, diretora administrativa da Capital Alpha Partners, firma de pesquisa de políticas públicas de Washington, disse que o desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz pode ajudar as empresas farmacêuticas na sua luta para afastar os controles de preços. “Nem é preciso dizê-lo”, comentou ela. “Isso é parte da sua estratégia.”

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É claro que a corrida pela vacina contra o coronavírus é muito mais do que uma campanha de relações públicas. Cientistas e empresas farmacêuticas se orgulham de trabalhar no combate ao sofrimento humano. E é grande o prestígio envolvido para quem estiver entre os primeiros a vencer com sucesso uma devastadora pandemia global.

Os lucros em jogo

Com frequência, pensamos nas vacinas como projetos secundários da indústria farmacêutica, tratadas sem prioridade porque rendem lucros inexpressivos, mas nem sempre as coisas são assim, disse o Dr. David Bishai, professor de economia da saúde da faculdade de saúde pública da Universidade Johns Hopkins.

Duas importantes empresas do setor prometeram não lucrar com suas vacinas. Mas essas promessas estão repletas de condições.

A Johnson & Johnson disse que venderá a vacina “sem margem de lucro” para “uso emergencial na pandemia”. Mas a empresa não explicou em detalhes como será definido o valor “sem margem de lucro”. Em todo caso, quando a “fase emergencial” da crise for superada, a empresa estará livre da promessa. Jake Sargent, um porta-voz da Johnson & Johnson, disse que o fim da fase emergencial “será definido no futuro pelas autoridades de saúde globais”.

Outra das maiores empresas farmacêuticas, AstraZeneca, fez promessa semelhante de não lucrar com a vacina (que também está em fase de testes clínicos) durante a pandemia. Mas, em contrato com uma de suas fabricantes, a companhia indicou que pode declara a pandemia encerrada já em julho de 2021, mais ou menos o momento em que uma vacina bem-sucedida começaria a ser comercializada em todo o mundo, de acordo com o Financial Times.

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“A empresa se comprometeu a fornecer a potencial vacina sem margem de lucro durante este período de pandemia”, disse uma porta-voz da AstraZeneca, Michele Meixell. “Ainda é cedo para determinar seu valor após a pandemia.”

O ramo da vacina contra a covid-19 deve ser particularmente lucrativo porque boa parte do risco foi tirada da equação. O governo federal entrou em negociações com as empresas movimentando mais de US$ 10 bilhões para o desenvolvimento, fabricação e distribuição de vacinas contra o coronavírus. Normalmente, as empresas farmacêuticas gastam pequenas fortunas para desenvolver seus produtos. Mas é difícil pensar que seria necessário despertar no público o interesse por uma vacina contra o coronavírus.

“Quem desenvolver uma vacina e obtiver a recomendação das autoridades nem vai precisar de uma equipe de vendas”, disse Geoffrey Porges, diretor de pesquisas terapêuticas do banco de investimentos SVB Leerink. / TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL

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