- A escolha do novo presidente acontece em um momento em que as ações da companhia tombam mais de 14% em 2024
Os membros do Conselho de Administração da Vale (VALE3) ainda não chegaram a um consenso sobre o futuro da presidência da mineradora. Como mostramos nesta reportagem, a escolha acontece em um cenário de pressões políticas e depreciação do papel em torno de 14% no acumulado de 2024 na Bolsa de Valores.
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Uma das alternativas ventiladas nos bastidores é a renovação do mandato de Eduardo Bartolomeo por mais um ano. No entanto, essa proposta ainda não está como certa. Segundo o Broadcast, há outros nomes no radar do Conselho e a decisão deve acontecer até maio.
O processo de seleção do novo presidente deve obedecer a política de sucessão da companhia. Segundo as regras da mineradora, em caso da escolha de um novo sucessor, o Conselho de Administração deve priorizar candidatos que tenham as qualificações e outros atributos, definidos internamente, necessários para a posição. No entanto, por ser uma empresa privada, essas informações nem sempre são públicas.
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“A Vale não é uma estatal. Logo, não cai na Lei das Estatais (que estabelece regras para a escolha do presidente), como ocorre com a Petrobras”, diz João Abdouni, analista da Levante Corp. Além disso, o processo deve iniciar entre seis a quatro meses antes do vencimento do prazo da gestão atual. Se houver um entendimento para buscar um novo sucessor, uma empresa de padrão internacional com reconhecimento na seleção de executivos globais deve ser contratada para dar início ao processo de recrutamento.
Os membros do conselho também devem considerar os candidatos internos da companhia. “O presidente da Vale será selecionado entre os nomes propostos em lista tríplice elaborada pela empresa de padrão internacional de seleção de executivos contratada”, informa a companhia. Já em caso de renovação do mandato, a definição do prazo e a contratação serão firmados após o consenso entre os membros do conselho.
