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5 investimentos com a segurança da poupança, mas melhor rendimento

Os investidores que procuram liquidez e segurança podem investir em opções melhores do que a poupança

5 investimentos com a segurança da poupança, mas melhor rendimento
Novo fundo busca investir em negócios ligados à web3 (Fonte: Shutterstock)
  • Embora seja a mais popular entre os brasileiros, a remuneração da poupança tem ficado abaixo do índice inflacionário
  • Mas o mercado financeiro oferece outras opções de renda de investimento de renda fixa de baixo risco com a mesma segurança e garantias da poupança
  • As aplicações podem ser acessadas a partir de bancos e de outras instituições financeiras. Basta ter uma conta corrente aberta

(Por Aléxis Cerqueira Góis, especial para o E-Investidor) – A poupança é uma aplicação de renda fixa com alta liquidez, segurança e de fácil acesso. Sem prazo de vencimento, carência ou exigência de depósito mínimo, além de resgates que podem ser feitos a qualquer momento e com isenção de taxas e impostos, o ativo é a porta de entrada para o mundo dos investimentos para muitas pessoas.

No entanto, em um cenário com novas regras de remuneração, a taxa Selic em níveis baixos e a inflação com a tendência de alta, a poupança vem perdendo a sua atratividade nos últimos anos. A remuneração da aplicação tem ficado abaixo do índice inflacionário, o que representa uma perda do valor dos recursos investidos ao longo do tempo.

Por outro lado, o mercado financeiro oferece outras opções de investimento de renda fixa de baixo risco com a mesma segurança e garantias, mas com um melhor rendimento do que a poupança. Essas aplicações podem ser acessadas a partir dos bancos e de outras instituições financeiras, sendo necessário apenas ter uma conta corrente aberta.

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Conheça cinco opções a seguir:

1. Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma aplicação financeira oferecida pelo governo federal para a realização de investimentos no Brasil, como obras de infraestrutura, compra de equipamentos e outras ações. Na prática, o programa permite a compra de títulos da dívida pública e, por isso, são chamados de “investimentos livres de risco”.

O investimento pode ser feita a partir de R$ 30. O rendimento do título varia de acordo com os tipos de aplicação, que podem ser prefixados ou pós-fixados e tem a possibilidade de estar atrelados aos índices de inflação e à Selic.

Existem prazos mínimos para resgate, alguns são longos. Contudo, a remuneração sempre é maior do que a obtida com a poupança. Ao contrário dos poupadores, os investidores do Tesouro Direto não estão sujeitos a regras que limitem os juros pagos na aplicação.

As aplicações do Tesouro Direto são utilizadas como forma de guardar as reservas de emergência e até como opção para reunir recursos para a aposentadoria, pois garante um rendimento protegido das perdas decorrentes da inflação – o que não acontece com os recursos aplicados na poupança.

2. LCI e LCA

Quem aplica em LCA contribui para o desenvolvimento do agronegócio. (Fonte: Shutterstock/Valetin Valkov/Reprodução)

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são investimentos de renda fixa com rendimento melhor do que a poupança e com um risco tão baixo quanto, além de que contam com isenção do imposto de renda e, em muitos bancos, não cobram taxas.

Todas essas aplicações contam com proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isso significa que, em caso de falência da instituição financeira onde o recurso está aplicado, o investidor tem o direito de receber até R$ 250 mil do FGC.

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Os recursos da LCI e da LCA são utilizados pelas instituições financeiras para financiar, respectivamente, projetos imobiliários e projetos agrícolas. Após o período preestabelecido, o investidor é remunerado com os juros, de acordo com as características de cada aplicação financeira (prefixada ou pós-fixada).

Essas duas aplicações financeiras têm um investimento mínimo em torno de R$ 5 mil e uma carência para o saque de, pelo menos, 90 dias, de acordo com regras definidas pelo Banco Central do Brasil. Após a carência, os investimentos costumam ter liquidez diária.

3. CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um papel de dívida emitido por bancos com o objetivo de arrecadar recursos para as suas operações de empréstimos e financiamentos. Assim como a poupança, a LCI e a LCA, esse investimento conta com a proteção do FGC no limite de até R$ 250 mil.

Os CDBs são considerados aplicações financeiras de renda fixa com baixo risco. O prazo de vencimento e a remuneração variam de acordo com cada instituição. Em alguns casos, pode haver um prazo mínimo para resgate e, após a carência, a liquidez geralmente é diária.

Mesmo com a cobrança da alíquota de imposto de renda, o rendimento do CDB pode ser maior do que a poupança. Para garantir isso, o investidor tem de observar as características da remuneração. Geralmente, esses títulos são atrelados à Taxa DI.

4. Letras de Câmbio

Apesar do nome, as Letras de Câmbio (LC) não são títulos relacionados a moedas e suas variações. Os títulos funcionam de uma maneira semelhante aos CDBs, mas são emitidos por instituições financeiras. Essa aplicação de renda fixa é oferecida por sociedades de crédito, investimento e financiamento, corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

O investimento é considerado de baixo risco, pois tem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito da mesma forma que a poupança. Entretanto, apresenta um maior rendimento, por poder estar vinculado a taxas prefixadas ou pós-fixadas, normalmente a Taxa DI.

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Esses títulos têm prazo mínimo de vencimento e podem ter liquidez diária. No entanto, a possibilidade mais comum é resgatar o investimento somente no vencimento. Sobre o resgate da aplicação, é cobrado imposto de renda, mas a remuneração costuma compensar a cobrança quando comparada à poupança.

5. Fundos de Renda Fixa

Fundos de renda fixa são geridos por profissionais que buscam maximizar os rendimentos. (Fonte: Shutterstock/Who is Danny/Reprodução)

Os fundos de Renda Fixa aplicam os recursos investidos em papéis de renda fixa, como títulos públicos e privados. Para investidores acostumados com a poupança podem parecer mais complexos. No entanto, quem faz a gestão dos ativos são profissionais habilitados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o que dá uma maior segurança e aumenta as possibilidades de ganho desses fundos.

Esses investimentos são ativos completos, de baixo risco e costumam ter uma remuneração acima da inflação. São alternativas conservadoras para quem procura uma boa liquidez com acesso à diversificação de papéis mais sofisticados.

Os recursos ficam protegidos sob um CNPJ próprio do fundo, portanto, mesmo que a instituição gestora tenha problemas financeiros, o capital investido fica separado e protegido.

Os fundos cobram taxa de administração e também são tributados pelo imposto de renda. É importante ficar atento às características de cada fundo, pois as regras variam bastante entre as instituições e até mesmo entre os investimentos de uma mesma gestora. Mesmo com tudo isso, costumam oferecer um rendimento superior ao da poupança.

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