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Tesouro Direto: o guia definitivo para começar a investir

Saiba o que é o Tesouro Direto, veja mais detalhes sobre como funciona esse investimento e entenda a rentabilidade

Tesouro Direto: o guia definitivo para começar a investir
Entenda mais sobre tesouro direto (Foto: Pexels)
O que este conteúdo fez por você?
  • Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional que representa o caixa do governo brasileiro em conjunto com a B3
  • O Tesouro Direto é um tipo de investimento seguro, conservador e de baixo custo. É possível adquirir um título com apenas R$ 30, o que faz que seja um bom atrativo para quem está começando a investir e não deseja se arriscar muito
  • Mas é importante lembrar que o Tesouro Direto é um investimento de renda fixa, então já se sabe qual será o lucro no momento em que investe

(Mellanie Novais, especial para o E-Investidor) – O Tesouro Direto é um tipo de investimento conservador que pode dar um rendimento fixo determinado no momento da compra do título. Como tem sido cada vez mais uma opção para o público jovem, só em abril de 2020 atraiu cerca de 33,5 mil novos investidores, conforme relatório da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Entenda melhor como funciona o Tesouro Direto e saiba como começar a investir.

O que é Tesouro Direto?

Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional que representa o caixa do governo brasileiro em conjunto com a B3 (Bolsa de Valores). Surgiu em 2002 com o objetivo de possibilitar compra e venda de títulos públicos por pessoas físicas em um processo acessível.
Hoje todo o investimento é realizado pela internet, mas nem sempre foi assim; antes da criação do programa, uma pessoa apenas podia investir no Tesouro a partir de fundos de investimentos. Consequentemente, a rentabilidade era menor, considerando as altas taxas envolvidas.

O Tesouro Direto é um tipo de investimento seguro, conservador e de baixo custo. É possível adquirir um título com apenas R$ 30, o que faz que seja um bom atrativo para quem está começando a investir e não deseja se arriscar muito, mas também pode ser uma alternativa para compor uma carteira de investimentos, pensando em objetivos de longo prazo.

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Investir no Tesouro é interessante para quem busca rentabilidade acima da inflação, muita segurança, liquidez diária e praticidade para comprar e vender títulos. A segurança está atrelada ao fato de ser um investimento conservador, pois permite adquirir um título de renda fixa (determinada na hora da compra). Nesse caso, para manter a rentabilidade, basta que o investidor respeite o vencimento do título: por exemplo, compra hoje para retirar o valor em 2026, então, se retirar na data combinada, recebe exatamente o lucro estabelecido inicialmente.

Como funciona o investimento no Tesouro Direto?

O investimento no Tesouro Direto é como um empréstimo ao governo federal. Quando você adquire um título, está disponibilizando determinada quantia para o Estado, de forma que ele pode recolher o capital e utilizar no financiamento de áreas diversas, como educação, saúde e segurança pública.

Mas é importante lembrar que o Tesouro Direto é um investimento de renda fixa, então já se sabe qual será o lucro no momento em que investe.

Como investir no Tesouro Direto?

Para investir no Tesouro Direto é muito simples: primeiro, você pode simular o investimento direto no site oficial do Tesouro, escolhendo a melhor opção de acordo com seus objetivos. Feito isso, pode recorrer a uma corretora ou a um banco habilitado e fazer o cadastro.
Depois, basta transferir o dinheiro para a conta na instituição responsável pelo investimento e você já pode começar a investir: adquira os títulos por meio da corretora ou do banco em que você se cadastrou ou diretamente pelo portal ou aplicativo oficial do Tesouro Direto. Lembrando que o valor dos títulos começa em R$ 30.

Mulher sentada opera laptop
O investimento no Tesouro Direto é online e pode ser feito por meio de corretora, banco ou pelo site ou aplicativo. (Foto: Pexels)

 

Quando investir no Tesouro Direto e qual é o risco?

O melhor momento para investir no Tesouro Direto é quando os títulos disponíveis para compra estão alinhados com seus objetivos. Um exemplo simples: se você deseja fazer uma viagem daqui a 5 anos e está comprando ações pensando nesse objetivo, é importante que escolha um título que apresente boa rentabilidade para esse período.

Caso esteja investindo no Tesouro pensando no longo prazo, como para a aposentadoria, não há um momento certo. Você pode iniciar seus investimentos quando desejar, sempre priorizando as melhores taxas com base em quanto deseja investir e pensando em quando deseja ter acesso ao dinheiro.

O Tesouro Direto é um investimento de baixíssimo risco, então é ideal para quem não quer colocar o aporte financeiro a perder e deseja ter maior segurança; especialmente pensando em planos de longo prazo ou reservas de emergência.

Quanto rende o Tesouro Direto?

A rentabilidade do Tesouro Direto está sujeita a variações em virtude da taxa Selic e de modificações dos cenários nacional e internacional. Também muda conforme o tipo de título escolhido na hora da compra, havendo três opções disponíveis:

  • Tesouro IPCA+ — Título atrelado à inflação, com rendimento definido por uma taxa fixa e pelo desempenho do Índice de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA);
  • Tesouro Prefixado — Garante rendimento fixo predefinido no momento da compra do título;
  • Tesouro Selic — O rendimento é baseado na taxa Selic do período, tendo liquidez diária e sendo mais indicado para objetivos de curto prazo devido às variações.

A rentabilidade de cada um dos títulos pode ser consultada no site oficial do Tesouro Direto, que tem atualização diária para cada opção.

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Em 2 de maio de 2021, as taxas indicadas na plataforma eram as seguintes:

Planilha de rentabilidade de títulos do tesouro direto
Rentabilidade dos títulos de Tesouro Direto em 2 de maio de 2021. (Foto: Tesouro Direto)

Ao investir no Tesouro Direto, é necessário declarar os recebimentos no imposto de renda, além de realizar o pagamento de uma taxa à B3 ou à corretora. O valor é calculado na hora da retirada, considerando não o montante investido, e sim a quantia em conjunto com os juros recebidos pelo investimento.

Um detalhe significativo é que a alíquota do IR é regressiva e varia de acordo com a duração do investimento: 22,50% (até 180 dias), 20% (de 181 a 360 dias), 17,50% (de 361 a 720 dias) e 15% (a partir de 721 dias).

Quanto o Tesouro Direto deve representar na carteira de investimentos?

O Tesouro Direto é uma boa opção para um plano de longo prazo, por isso não precisa significar a maior parcela de sua carteira de investimentos, considerando o maior tempo oferecido para juntar a quantia almejada e se dedicar ao investimento.

O segredo de um investidor é uma carteira diversificada, portanto defina bem seus objetivos para realizar essa distribuição da melhor forma. A porcentagem que o Tesouro representará depende do quanto você pode investir, quais são seus planos e que tipo de riscos está disposto a correr.

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