Últimas notícias

Cobre fecha em alta de US$10 mil na LME, com China e cadeias de suprimento

Cobre fecha em alta de US$10 mil na LME, com China e cadeias de suprimento
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em forte alta hoje, com a commodity atingindo a cotação de US$ 10 mil por tonelada em Londres, dando seguimento a um avanço recente dos metais industriais. Na sessão atual, preocupações com as cadeias de fornecimento em virtude da variante Ômicron do coronavírus e o corte de taxas de juros na China, visando estimular a economia local, impulsionaram os ativos.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para fevereiro fechou em alta de 2,52%, a US$ 4,5825 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses tinha alta de 3,82%, a US$ 10.046,50 por tonelada, às 15h18 (de Brasília).

Para o Commerzbank, o metais básicos lucraram com o corte de taxas na China: o Banco Central do Povo Chinês (PBoC, na sigla em inglês) reduziu ligeiramente a taxa de juros de empréstimos de um e cinco anos hoje, presumivelmente em uma tentativa de fortalecer a economia. Por sua vez, ma avaliação do Nomura, o tamanho dos cortes é muito pequeno para ter “impacto significativo” e foram implementados com o objetivo de “mandar um sinal de que o PBoC está ampliando esforços para sustentar a economia”. Já o TD Securities lembra que os metais industriais continuam a subir à medida que a Ômicron interrompe as cadeias de suprimentos. Os temores de escassez continuam a levar comerciantes a ficarem relutantes em se separar do metal, o que pode ser destacado pelos elevados atrasos em todo o complexo, avalia o banco de investimentos.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A Capital Economics lembra ainda que embora a produção global de alumínio tenha caído em dezembro, ainda cresceu fortemente em 2021. As menores restrições por energia na China ajudou a aumentar a produção global, apesar da redução na produção europeia em resposta aos altos preços da energia, avalia a consultoria, que projeta que uma desaceleração na atividade de construção chinesa afete os preços do alumínio em 2022.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 3,15%, a US$ 3.115,00; a do chumbo ganhava 2,50%, a US$ 2.375,00; a do níquel subia 8,15%, a US$ 23.880,00; a do estanho ganhava 3,18%, a US$ 43.650,00; a do zinco subia 3,48%, a US$ 3.675,00.