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Cobre fecha em baixa, com aumento de restrições para conter covid-19

  • Na London Metal Exchange (LME), o metal para três meses caia 1,70%, a US$ 8.953,50 a tonelada, por volta das 15h15 (de Brasília)

(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa, em sessão marcada pela cautela decorrente do recrudescimento da covid-19, especialmente na Europa, levando a restrições de mobilidade e perspectivas de maior demora na retomada econômica. A valorização do dólar contribuiu para o movimento ao tornar o cobre mais caro para detentores de outras divisas.

O contrato para março na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), recuou 1,45%, para US$ 4,0795 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o metal para três meses caia 1,70%, a US$ 8.953,50 a tonelada, por volta das 15h15 (de Brasília). Especialistas avaliam que várias nações europeias enfrentam uma terceira onda de casos de covid-19.

Na Alemanha, o governo decidiu estender o lockdown até 18 de abril, enquanto a França informou ontem que 4,5 mil pessoas estão em unidades de terapia intensiva, o maior número desde novembro de 2020. Já Portugal revelou que deve continuar em estado de emergência até, pelo menos, maio. “Suspeitamos que os bloqueios para conter o coronavírus agora se espalhando na Europa (juntamente com uma campanha de vacinação difícil) estão por trás do declínio”, afirma Ed Meir, consultor de metais da ED&F Man.

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“Os investidores podem estar concluindo que o retorno das viagens tão aguardado pode não ocorrer neste verão no hemisfério norte”, avalia. Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio cedia 2,33%, a US$ 2.219,00, a do chumbo recuava 1,12%, a US$ 1.950,50, a do níquel caia 2,45%, a US$ 16.060,00 a tonelada, a do estanho registrava baixa de 0,76%, a US$ 25.605,00 tonelada, e a do zinco perdia 1,52%, a US$ 2.852,50.

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