• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

O que aconteceu com o Tesouro Direto?

Os títulos prefixados e IPCA+ estão com retornos negativos em 2021. Entenda o motivo

Por Marilia Fontes

02/04/2021 | 7:00 Atualização: 01/04/2021 | 21:41

Receba esta Coluna no seu e-mail
Site do Tesouro Direto (Foto: Reprodução)
Site do Tesouro Direto (Foto: Reprodução)

Se você der uma surfada no site do Tesouro Direto, especificamente na página de rentabilidade acumulada, perceberá que todos os títulos prefixados e IPCA+ estão com rentabilidade negativa no ano.

Leia mais:
  • O que esperar da renda fixa para 2021?
  • Especialistas comentam alta da Selic para 2,75%
  • Schwartsman: 'Não há um risco, e sim uma certeza de problema fiscal'
  • O que é dominância fiscal e o que ela tem a ver com os seus investimentos
Cotações
28/10/2025 7h18 (delay 15min)
Câmbio
28/10/2025 7h18 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Os de vencimento mais curto estão com perdas menores e os mais longos com perdas maiores. Isso quer dizer que o investidor que comprou qualquer um desses títulos no primeiro dia do ano e quiser vender agora incorreria neste prejuízo.

Por que isso está acontecendo?

Publicidade

As taxas de juros de mercado estão subindo ao longo de toda a curva de juros. Com o início do ciclo de alta da Selic, os títulos tiveram suas taxas revisadas para cima. Além disso, com toda a piora fiscal durante a pandemia, somada com pressões por novos programas de auxílio e aumento de gastos com emendas parlamentares no orçamento de 2021, o mercado aumentou também o prêmio de risco nos juros longos.

Em outras palavras, imagine que o Brasil virou aquele seu parente que gasta mais do que ganha, fica pedindo cada vez mais dinheiro emprestado, mas nunca faz um ajuste importante de suas despesas.

Fica fácil entender que, quando o risco fiscal sobe, os investidores cobram uma taxa maior para emprestar para esse país. Funciona da mesmíssima forma que acontece na nossa vida pessoal.

Quando essas taxas de mercado sobem, os títulos públicos são reprecificados para que o investidor que comprar esses títulos, a partir de agora, pegue essa taxa maior. Ou seja, para um mesmo título que valerá R$ 1 mil no vencimento, o preço dele hoje tem de ser menor para que ele renda mais a partir de agora.

Publicidade

Por exemplo, um título que vale R$ 1 mil depois de 5 anos, tem de custar R$ 783,52 hoje para que o retorno nesses 5 anos seja de 5% ao ano.

Se as taxas de mercado desse título subirem para 10% ao ano, no dia seguinte esse título tem de passar a valer R$ 620,92, para ajustar o novo retorno.

Essa reprecificação do retorno do título faz com que o investidor que desejar vender o título comprado antes do vencimento receba apenas R$ 620,92 por ele, tendo prejuízo.

Caso o detentor do título não queira vender, ele seguirá tendo a opção de receber os mesmo R$ 1 mil depois de 5 anos. Mas se precisar vender, terá que incorrer em prejuízo.

Publicidade

Ou seja, em épocas de alta nas taxas de juros de mercado, como é a época atual, os títulos prefixados e IPCA+ tendem a sofrer marcação a mercado negativa.

Leia também: O fim dos juros baixos no mundo. A sua carteira está preparada?

Por outro lado, em épocas de taxas de juros de mercado em queda, como 2016 até 2019, temos o efeito contrário. A queda nas taxas provoca uma marcação a mercado positiva para o detentor daquele título. Desta forma, é possível ter durante um ano específico retornos bem maiores do que a taxa acordada inicialmente no Tesouro Direto, caso haja venda antecipada.

Em 2016, por exemplo, o IPCA+ 2035 rendeu incríveis 51%, por conta das quedas nas taxas. Parece retorno de bolsa, não é mesmo?

Publicidade

Saber “brincar” com essas tendências de alta ou queda das taxas de mercado pode trazer retornos bem agressivos com renda fixa.

Agora o investidor tem de pensar se essas taxas continuarão subindo ou não. Apesar dessa pergunta ser bem difícil de responder, vou dar aqui minha humilde opinião.

Ao contrário de épocas nas quais as taxas sobem por riscos infundados, políticos ou passageiros, desta vez temos um fundamento econômico suportando a alta. Esse fundamento inclui dois pilares: (1) aumento de juros no Brasil por risco fiscal e aumento de inflação; e (2) aumento das taxas de juros mundiais.

Sobre os juros brasileiros, tivemos um aumento significativo da dívida pública indo para aproximadamente 90% de dívida bruta. Além disso, a piora cambial pressionou nossa inflação antecipando e aumentando o ciclo de alta da Selic. Esse cenário fiscal negativo não melhorará enquanto não pensarmos em uma reforma capaz de reduzir de forma significativa nosso déficit. Por enquanto, não vejo nada no horizonte neste sentido. Muito pelo contrário! Vejo pressões por novos aumentos de gastos, como aconteceu na aprovação do orçamento para 2021. Além disso, estamos nos aproximando das eleições de 2022, ficando difícil imaginar a aprovação de reformas impopulares.

Publicidade

Sobre o juro mundial, estamos vendo aumento de taxa de juros nos vencimentos mais longos no mundo inteiro – nos EUA até em países emergentes. Essa alta está ligada à forte recuperação econômica em curso com os estímulos fiscais infinitos promovidos pelos EUA. Como os juros americanos estão muito próximos da mínima histórica, vejo pouquíssimo espaço para eles caírem. Na verdade, o contrário! Com esse fundamento de excesso de estímulos, só vejo espaço para subirem bem.

Com todo esse fundamento ruim, vale a pena o investidor pensar duas vezes antes de entrar nesses títulos. Entrar no momento certo ajuda muito o retorno da sua carteira, caso você precise vender seus títulos antecipadamente.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Juros
  • Taxa Selic
  • Tesouro Direto
  • Tesouro IPCA
  • Tesouro Prefixado
  • Tesouro Selic

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    A guerra civil do Bitcoin: o que está em jogo na disputa sobre o uso de blockchain

  • 2

    Pix representa 1,6% das transações entre empresas: por que as companhias preferem pagamentos via boleto?

  • 3

    Petrobras deve pagar até R$ 1,02 por ação em dividendos no 3T25; veja o que já se sabe sobre os números da estatal

  • 4

    COEs de bitcoin + ouro com proteção e ganho ilimitado: investimentos são oportunidade ou cilada?

  • 5

    Horário de verão vai voltar em 2025? O que dizem governo e OMS, o impacto das térmicas e como economizar energia agora

Publicidade

Quer ler as Colunas de Marilia Fontes em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o 13º salário: quais são os valores adicionais
Logo E-Investidor
13º salário: quais são os valores adicionais
Imagem principal sobre o Imposto de Renda: passo a passo para consultar lote residual de restituição
Logo E-Investidor
Imposto de Renda: passo a passo para consultar lote residual de restituição
Imagem principal sobre o Prova de vida: saiba quais aposentados são obrigados a fazer procedimento agora
Logo E-Investidor
Prova de vida: saiba quais aposentados são obrigados a fazer procedimento agora
Imagem principal sobre o Jovens deixam de depender do Bolsa Família; entenda novo cenário
Logo E-Investidor
Jovens deixam de depender do Bolsa Família; entenda novo cenário
Imagem principal sobre o Quais documentos ter em mãos no momento de parcelar a conta de luz?
Logo E-Investidor
Quais documentos ter em mãos no momento de parcelar a conta de luz?
Imagem principal sobre o Reforma Casa Brasil: quando o programa estará disponível para adesões?
Logo E-Investidor
Reforma Casa Brasil: quando o programa estará disponível para adesões?
Imagem principal sobre o 5 gestoras de fundos e um segredo: o que as melhores assets do Guia FGV 2025 têm em comum
Logo E-Investidor
5 gestoras de fundos e um segredo: o que as melhores assets do Guia FGV 2025 têm em comum
Imagem principal sobre o Geladeira cheia gasta mais energia? Entenda
Logo E-Investidor
Geladeira cheia gasta mais energia? Entenda
Últimas: Colunas
Fundos imobiliários voltam ao radar com alta expressiva em 2025, mas ciclo ainda pede seletividade
Marco Saravalle
Fundos imobiliários voltam ao radar com alta expressiva em 2025, mas ciclo ainda pede seletividade

Com a aposta de queda da Selic em 2026, os FIIs retomam com força e registram altas expressivas, mas o movimento ainda é de correção, não de euforia

27/10/2025 | 14h10 | Por Marco Saravalle
Eleições, risco fiscal e geopolítica: como proteger seu patrimônio em 2026
Eduardo Mira
Eleições, risco fiscal e geopolítica: como proteger seu patrimônio em 2026

Mais do que a busca por retornos expressivos, preocupe-se em ter uma boa estratégia de proteção patrimonial pautada em dados objetivos

24/10/2025 | 14h02 | Por Eduardo Mira
Parecer rico é nova moda dos endividados
Fabrizio Gueratto
Parecer rico é nova moda dos endividados

O endividamento recorde das famílias revela um país que gasta mais para parecer rico e investe menos para ser. O investidor precisa enxergar no espelho social o maior risco da economia: o comportamento

23/10/2025 | 16h01 | Por Fabrizio Gueratto
Selic: até onde a taxa pode cair — e como se preparar para os próximos dois anos
Ricardo Barbieri
Selic: até onde a taxa pode cair — e como se preparar para os próximos dois anos

Com a Selic em 15% ao ano, investidores buscam estratégias para atravessar 2025 e se posicionar para uma futura queda dos juros

23/10/2025 | 14h01 | Por Ricardo Barbieri

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador