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- O petróleo fechou em alta nesta segunda-feira, em dia marcado por sessão volátil diante de sinalizações vindas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e a retirada do navio-contêiner que bloqueava o tráfego no Canal de Suez, uma das rotas marítimas mais importantes para o comércio mundial de commodities
(Estadão Conteúdo) – O petróleo fechou em alta nesta segunda-feira, em dia marcado por sessão volátil diante de sinalizações vindas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e a retirada do navio-contêiner que bloqueava o tráfego no Canal de Suez, uma das rotas marítimas mais importantes para o comércio mundial de commodities.
Na New York Mercantile Exchange, o petróleo WTI com entrega prevista para maio fechou em alta de 0,97% (US$ 0,59), cotado a US$ 61,56 o barril, e o petróleo Brent para junho avançou 0,76% (US$ 0,49), a US$ 64,92 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Dois dias antes do encontro do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Opep+, e três dias antes da reunião de cúpula da Opep, a Rússia, país aliado do cartel, declarou apoio à extensão dos cortes de produção da instituição até maio, segundo disseram fontes à agência Reuters. Apesar disso, o país defende um leve aumento da sua oferta para atender a demandas sazonais, de acordo com a reportagem.
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Para o Commerzbank, ainda que a maioria dos analistas estimem que o nível de produção da Opep será deixado como está, discussões sobre aumento da oferta podem ser estimuladas pela perspectiva de recuperação da demanda, pedidos de clientes pelo aumento da produção, gargalos de curto prazo causados pela interdição do Canal de Suez e expectativas de maior produção de petróleo entre países que não membros da Opep.
Os contratos da commodity ainda reagiram hoje à operação que retirou do Canal de Suez o navio Ever Given, que bloqueava a passagem de outras embarcações há quase uma semana. O petróleo chegou a recuar após a hidrovia passar a funcionar regularmente, já que os riscos à oferta se dissiparam, segundo comenta o analista da Oanda Edward Moya.