13º salário: aposentados podem antecipar o benefício do INSS; saiba como

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que desejam contar com um reforço financeiro antes da data oficial de pagamento do 13º salário podem recorrer à antecipação do benefício. Essa possibilidade, no entanto, exige planejamento e atenção para evitar o endividamento.

O 13º salário do INSS é um pagamento anual dividido em duas parcelas, com a primeira sendo liberada tradicionalmente até agosto e a segunda até novembro. Nos últimos anos, por decisão do governo, as parcelas têm sido antecipadas para abril e maio. Mesmo assim, alguns segurados optam por adiantar o benefício por meio de um empréstimo bancário.

Como funciona a antecipação do 13º salário do INSS?

A antecipação do 13º salário ocorre por meio de um crédito concedido pelo banco onde o beneficiário recebe sua aposentadoria ou pensão. O procedimento funciona da seguinte forma:

1. O aposentado ou pensionista solicita a antecipação junto ao banco;
2. A instituição financeira calcula o valor correspondente ao 13º e concede um crédito, descontando juros e taxas;
3. Quando o INSS deposita o 13º salário, o valor é automaticamente repassado ao banco como pagamento do crédito contratado.

Por se tratar de um empréstimo, a operação inclui a cobrança de juros, que podem variar conforme a política de cada instituição financeira. Assim, é essencial que o segurado compare as taxas oferecidas por diferentes bancos antes de fechar o contrato.

Mas, afinal, vale a pena pedir a antecipação do 13º salário?

A resposta para essa pergunta é: depende. Apesar da facilidade, a antecipação do 13º salário deve ser usada com cautela. Como qualquer tipo de crédito, essa modalidade pode comprometer a renda futura do aposentado, especialmente se ele não tiver um planejamento financeiro adequado.

Conforme o blog do Nubank, a antecipação do 13º salário do INSS pode valer a pena caso o beneficiário precise de dinheiro para cobrir uma emergência. No entanto, é fundamental comparar as condições de crédito disponíveis e avaliar se os juros cobrados pelo banco compensam a antecipação.

Colaborou: Renata Duque.