Após ultimato do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a Petrobras (PETR3, PETR4) deve resolver disputa envolvendo dívida de bilhões de reais, para mostrar compromisso com o Brasil todo e não apenas com os investidores privados.
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De acordo com a Bloomberg Línea, em conversa com o ministro, Silveira explicou que seu apelo é para que a petroleira dê o exemplo a outras empresas com dívidas fiscais pendentes.
“A Petrobras tem a obrigação de sentar-se à mesa com a Receita Federal e com o Ministério da Fazenda e considerar todas as possibilidades de honrar seus compromissos fiscais”, afirmou ele.
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A petroleira deve mais de R$ 100 bilhões em impostos atrasados resultantes do não pagamento de taxas sobre importação, remessas ao exterior e lucros passados, ainda de acordo com a Bloomberg News.
Além disso, ainda em entrevista com o mesmo portal, Silveira revelou que o comentário ocorre em um momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) procura fechar acordos para equilibrar o orçamento do país, por isso a urgência.
O ministro que defende a necessidade da companhia demonstrar sua “responsabilidade com o Brasil” também afirma que um potencial acordo entre a Petrobras e o governo poderia trazer cerca de R$ 40 bilhões para os cofres públicos.
Agora, segundo a Bloomberg, as autoridades afirmam que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, estão discutindo uma forma de a empresa pagar algumas das dívidas que estão sob análise do Carf para que a suposta parceria possa ser efetivada.
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No entanto, em um comunicado do último dia 15 de agosto, a Petrobras afirmou que a possível negociação para um acordo com o governo é infundada.
“São infundadas as notícias a respeito de negociação de acordo com a União no contexto do estabelecimento das regras do projeto de Lei do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais”, diz documento.
Mesmo com as controvérsias, as ações da Petrobras estão em alta na manhã desta segunda-feira (18). Até às 11h20, os papéis da PETR3 estavam avaliados em R$33,53 e da PETR4 R$34,32, com alta de 1,71% e 1,21%, respectivamente.
