A recente queda nas ações da ASML (ASML34), principal fornecedora de equipamentos para a fabricação de semicondutores, levantou dúvidas sobre o futuro do setor de chips e o impacto da inteligência artificial (IA) no mercado das gigantes da tecnologia.
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A empresa revisou sua previsão de vendas para 2025, causando uma onda de preocupação entre investidores e players da indústria, que temem que a demanda global por chips esteja em declínio. Mas será que o problema é mesmo a falta de demanda, ou a indústria está lidando com um excesso de capacidade nas fábricas?
De acordo com a Reuters, os cortes nas previsões da ASML (ASML34) refletem uma estabilização no crescimento da produção de chips, que se acelerou durante a pandemia devido à alta demanda por dispositivos eletrônicos e infraestrutura digital.
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Com a normalização das cadeias de suprimentos e a otimização das ferramentas para a produção de chips, muitas fábricas atingiram uma eficiência maior, o que permitiu que continuassem produzindo sem a necessidade de novos pedidos de equipamentos.
Especialistas do setor apontam que empresas como Intel (ITLC34), TSMC (TSMC34) e Samsung, que dependem das máquinas de litografia avançada da companhia para fabricar chips de ponta, estão reduzindo os pedidos.
Atualmente as fábricas de chips perceberam que têm capacidade suficiente para atender à demanda atual sem a necessidade imediata de expandir suas fábricas.
Com a utilização das fábricas girando em torno de 81%, sendo que novos pedidos de ferramentas costumam ocorrer apenas quando a ocupação ultrapassa os 90%, conforme explica Dan Hutcheson, vice-presidente da consultoria TechInsights.
O cenário, no entanto, não é de completo pessimismo. Embora a ASML (ASML34) tenha revelado que as vendas de ferramentas para produção de chips lógicos e de memória estejam sendo adiadas, o setor de chips para inteligência artificial continua em expansão.
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Por ora, o que parece estar acontecendo é uma reorganização do mercado. O temor de que a indústria de chips esteja enfrentando uma queda significativa é, segundo alguns especialistas, um exagero. Eles acreditam que se trata de um “ajuste temporário” e que logo será equilibrado pela alta demanda por chips de IA e outras tecnologias emergentes.
Ainda assim, a atenção permanece voltada para como as gigantes da tecnologia, como Intel, Samsung e TSMC, se adaptarão a essa nova realidade. Em um mercado tão dinâmico e globalizado, a eficiência na utilização de tecnologias de ponta, como as máquinas de litografia ultravioleta extrema da ASML (ASML34), pode ser a chave para o sucesso ou para novos desafios.
Colaborou: Renata Duque.
