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- 60% dos CEOs do setor financeiro acreditam que a economia brasileira deve crescer, enquanto 11% estimam que a economia deve ficar estável.
- Já os 29% restantes calculam uma desaceleração para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro
A grande maioria dos CEOs de finanças acreditam que a economia brasileira deve crescer em 2024, mostra pesquisa divulgada pela PwC nesta terça-feira (30).
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Segundo o levantamento, 60% dos CEOs do setor financeiro acreditam que a economia brasileira deve crescer, enquanto 11% estimam que a economia deve ficar estável.
Já os 29% restantes calculam uma desaceleração para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O número, no entanto, é menor que em 2023, quando 73% dos CEOs acreditavam em uma desaceleração.
Fora do setor financeiro, 55% dos gestores brasileiros entrevistados estimam um crescimento econômico em 2024. Segundo Lindomar Schmoller, sócio da PwC Brasil e líder do setor de serviços financeiros, esse otimismo majoritário deve-se ao atual ciclo de corte de juros.
“Há uma expectativa de que a queda da taxa de juros ajude a economia junto com a baixa da inflação e as reformas que estão estão passando no Congresso. Esse três fatores tendem a trazer o resultado esperado próximos nos próximos meses”, explica Schmoller.
O mais recente boletim Focus mostra que o mercado calcula que o Brasil deve terminar 2024 com uma alta de 1,6% do PIB com uma inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,81%.
Enquanto isso, a taxa básica de juros da economia deve caminhar dos atuais 11,75% ao ano para a casa dos 9% ao ano no final de 2024. Essa redução terá uma parcela feita amanhã (31), visto que na reunião de hoje o Banco Central deve anunciar mais um corte de 0,5 ponto percentual na Selic.
Por fim, Schmoller comentou que 45% dos CEOs de finanças do mundo esperam que a economia global desacelere em 2024, ao mesmo tempo que 40% acreditam em uma provável aceleração e 15% enxergam uma estabilidade.