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Como evitar que a alta do dólar estrague sua viagem?

Saiba o que recomendam especialistas para evitar surpresas na hora de trocar o dinheiro

Como evitar que a alta do dólar estrague sua viagem?
Como evitar que a alta do dólar estrague sua viagem? Foto: Adobe Stock

Com a alta recente do dólar, muitos turistas brasileiros sentir ver seus planos de viagem ameaçados. Para evitar surpresas desagradáveis na hora de trocar a moeda, a educadora financeira Aline Soaper alerta sobre os riscos de deixar para comprar o dólar na última hora ou usar o cartão de crédito internacional, que utiliza a cotação do dia do fechamento da fatura.

“Pode ser que ela tenha sorte e o dólar apresente uma baixa e acabe pagando mais barato, mas também pode acontecer, como agora, de haver uma grande alta e perder dinheiro”, explicou Aline.

Conforme mostramos nesta reportagem, planejamento é a chave para evitar surpresas desagradáveis, conforme orienta a especialista.

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“O ideal é que o turista que está se planejando para viajar vá comprando dólar aos poucos, porque comprará o dólar mais caro um dia e mais barato no outro, mas ao longo do tempo ele vai conseguir uma média que será melhor que a surpresa da alta.”

Em abril, o E-Investidor conversou com Luis Guilherme, head de Câmbio e Internacional da Nova Futura Investimentos, que compartilha do mesmo pensamento.

“O mercado está muito instável. Então, fica melhor comprar dólares aos poucos até o dia da viagem, assim o viajante consegue fazer um bom preço-médio do dólar nesse período”, afirmou.

Para aqueles que planejam viajar nos próximos seis meses, a recomendação dos especialistas é diluir ao máximo as compras de dólar ao longo desse período. Paula Zogbi, head de Conteúdo da Nomad, destaca que essa estratégia não assegura a compra de dólar pelo menor preço, mas ajuda a obter um preço médio equilibrado.

“Fazendo uma compra por mês de moeda, cada uma correspondente a um sexto do valor que o turista pretende levar para a viagem. Assim, ele fica menos exposto aos riscos de oscilações de curto prazo da moeda”, concordou Paula.

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Colaborou: Gabrielly Bento.