Uma escolha estratégica e consciente pode fazer toda a diferença no orçamento familiar: a lâmpada escolhida para a residência. A iluminação artificial, que chega a representar até 20% da fatura elétrica em residências, pode ser otimizada com o uso de lâmpadas certas. Mas qual delas oferece o melhor equilíbrio entre economia, eficiência e sustentabilidade?
Quais são os tipos mais comuns de lâmpadas?
O mercado oferece uma ampla variedade de lâmpadas, cada uma com propriedades específicas, diferentes valores no comércio e consumo de energia elétrica singular.
LED
As lâmpadas de LED são campeãs quando se fala em redução de consumo energético. Comparadas aos modelos incandescentes, essas lâmpadas economizam até 80%, enquanto sua eficiência supera em 30% a das fluorescentes.
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Com uma vida útil que pode ultrapassar 25 mil horas e preços variando entre R$ 5 e R$ 100, elas aliam custo-benefício à sustentabilidade, já que a maior parte de seus componentes é reciclável, afirma o Estadão.
Fluorescente
As lâmpadas fluorescentes ocupam a segunda posição no ranking de economia. Apesar de menos eficientes que as LEDs, ainda representam uma alternativa viável para quem busca reduzir custos.
Como referência comparativa, uma lâmpada de LED com 1 watt de potência equivale a 2,5 watts consumidos por uma lâmpada fluorescente.
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Sua vida útil de até 8 mil horas e a capacidade de reduzir em até 80% o consumo comparado às incandescentes são pontos positivos. Contudo, elas demandam atenção especial no descarte, devido ao mercúrio em sua composição.
Halógena
Terceira opção em eficiência, as lâmpadas halógenas são conhecidas por sua luz intensa e capacidade de destacar detalhes arquitetônicos e decorativos. Com vida útil de aproximadamente 4 mil horas, elas ainda são 30% mais econômicas que as incandescentes, mas não superam as fluorescentes e LEDs em eficiência energética.
Incandescente
Por último, as lâmpadas incandescentes foram descontinuadas no Brasil em 2016, devido ao alto consumo e baixa segurança. Sua tecnologia obsoleta, baseada no aquecimento de um filamento de tungstênio, resultava em alto desperdício energético e menor durabilidade.
Desta forma, para quem busca uma iluminação eficiente e acessível, a ordem de preferência é clara: opte por lâmpadas LEDs sempre que possível. Caso ainda não seja viável, as fluorescentes representam uma boa transição. Independente da escolha, planejar o sistema luminotécnico é essencial para garantir conforto e sustentabilidade sem abrir mão de economizar.
Colaborou: Gabrielly Bento.