Dentre as diversas modalidades de investimento disponíveis no mercado financeiro, o chamado Mercado Futuro é uma das opções mais dinâmicas e complexas. Mas, afinal, o que é esse ativo?
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Investir no mercado futuro é uma maneira de negociar ativos financeiros ou commodities para uma data futura. De forma simples, este investimento envolve fazer previsões sobre a valorização ou desvalorização de determinados ativos, baseado no comportamento diário do mercado e, claro, no cenário econômico daquele momento.
Conforme o blog do NuInvest, este ativo oferece várias vantagens, uma delas é o alto potencial de rendimentos. Além disso, há a facilidade de acesso, pois todas as transações são feitas exclusivamente na Bolsa de Valores, podendo ser realizadas online.
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Outro benefício é a alavancagem, que permite movimentar valores maiores do que o disponível em conta, possibilitando investimentos mais altos e recebendo apenas o lucro ou pagando apenas a diferença.
Apesar de ser uma estratégia vantajosa, o mercado futuro, como toda aplicação de renda variável, tem riscos significativos, especialmente por conta da alavancagem. Conforme o blog da XP Investimentos, os investidores podem perder todo o capital investido se os preços se moverem contra a posição assumida.
Tipos de contratos do mercado futuro
Os contratos variam conforme o produto negociado. Alguns exemplos incluem:
- Boi Gordo: sendo uma commodity, o contrato para esta negociação exige um mínimo de 330 arrobas de carne, com margem de garantia média de 4%;
- Café Arábica: contrato mínimo de 6 toneladas, com preços em dólar e margem de garantia em torno de 10%;
- Milho: negociação mínima de 450 sacas, com margem de garantia de aproximadamente 7%;
- Dólar Cheio: envolve contratos de US$ 50 mil, com margem de garantia para 5 contratos;
- Mini Dólar: ideal para pequenos investidores, com contratos de US$ 10 mil e margem de garantia de 15%;
- Índice Cheio e Mini-índice: baseados na pontuação do Ibovespa, com vencimentos nos meses pares.
O mercado futuro é uma ferramenta poderosa para gestão de risco e especulação. Portanto, é recomendável que apenas investidores com perfil agressivo e que tenham conhecimento do mercado devido a suas complexidades e riscos.
Colaborou: Renata Duque.