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Por que o Bitcoin subiu mais de 10% em uma semana e se aproxima de US$ 70 mil?

Entenda os possíveis motivos da grande recuperação da moeda digital

Por que o Bitcoin subiu mais de 10% em uma semana e se aproxima de US$ 70 mil?
Por que o Bitcoin subiu mais de 10% em uma semana e se aproxima de US$ 70 mil Foto: Adobe Stock

O mercado de criptomoedas voltou a ganhar força, com o Bitcoin registrando um crescimento significativo de mais de 10% em uma semana, aproximando-se do patamar de US$ 70 mil.

Especialistas apontam que o cenário foi influenciado tanto por entradas expressivas em fundos negociados em bolsas (ETFs) focados em Bitcoin quanto por expectativas específicas em relação à regulamentação do setor nos Estados Unidos.

Segundo esta reportagem do E-Investidor, os analistas da Bernstein afirmam que os recentes desdobramentos das eleições nos Estados Unidos têm impulsionado o desempenho do bitcoin, à medida que o mercado volta a associar a valorização da criptomoeda à possibilidade de uma nova vitória de Donald Trump.

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Na última semana, o bitcoin apresentou uma alta de 1,57%, alcançando aproximadamente US$ 68.424,00, de acordo com dados da Binance. Já o ethereum também registrou valorização no período, subindo 1,04% e sendo negociado a US$ 2.618,20.

O fluxo positivo de capital em ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos alcançou cerca de US$ 2,4 bilhões nos seis dias que antecederam o dia 18 de outubro, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Esse movimento sugere que os investidores estão confiantes em uma possível flexibilização regulatória no país, que poderá ocorrer após as eleições presidenciais de 5 de novembro.

No contexto político, a postura mais aberta do candidato republicano Donald Trump em relação às criptomoedas tem sido vista com bons olhos pelos entusiastas do setor.

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Em contrapartida, a administração atual Biden manteve uma abordagem mais rígida em relação à regulação do mercado criptográfico. Já a vice-presidente Kamala Harris, que concorre pela chapa democrata, indicou disposição em desenvolver uma estrutura mais clara e amigável para a indústria.

Analistas apontam que dois fatores principais influenciaram o movimento do mercado: as eleições norte-americanas e o cenário macroeconômico global.

Os especialistas da Bernstein esperam que o bitcoin atinja uma nova máxima, de US$ 80.000 a US$ 90.000, no caso de uma vitória do republicano. E preveem um recuo a US$ 40.000 no curto prazo com uma vitória de Kamala Harris.

O Standard Chartered também estima que o preço do bitcoin pode atingir novas máximas históricas antes da eleição de 5 de novembro. O banco diz que a inclinação da curva de juros do Tesouro dos EUA, o interesse renovado em ETFs de bitcoin à vista e as chances crescentes de uma vitória de Trump estão alimentando o ímpeto.

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Além disso, segundo dados da Bloomberg, o desempenho semanal do Bitcoin nos sete dias até domingo (20), foi o melhor em mais de um mês, com um ganho próximo a 10%. Esse crescimento ocorre em meio a uma forte demanda por ETFs de Bitcoin, o que já levou o ativo a alcançar um recorde histórico de US$ 73.798 em março. No entanto, após um período de retração, a criptomoeda voltou a ser negociada perto de US$ 70 mil, valor não visto desde junho deste ano.

Colaborou: Gabrielly Bento.