Em um cenário dinâmico no mercado financeiro brasileiro, uma pesquisa encomendada pelo Mercado Bitcoin (MB) revela que as criptomoedas já ultrapassaram as ações em popularidade entre os investidores nacionais.
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O estudo “Revolução do Sistema Financeiro e Tendências da Criptoeconomia”, realizado entre maio de 2022 e janeiro de 2023 com mais de mil pessoas de todo o país, aponta que 34% dos entrevistados possuem criptoativos em suas carteiras, enquanto apenas 30% investem em ações listadas na B3.
Além disso, os resultados indicam que aproximadamente 10 milhões de brasileiros estão investindo em criptomoedas, o que representa um crescimento expressivo nesse segmento do mercado financeiro.
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Robson Harada, Head of Product Growth B2B no Itaú, destacou que o crescimento do mercado de criptomoedas reflete uma mudança significativa na percepção dos brasileiros sobre investimentos.
“O crescimento desse mercado e o aumento no número de investidores demonstram que os brasileiros já estão usufruindo da liberdade possibilitada pela nova economia digital e a confiança que estão depositando nos ativos digitais como uma alternativa de investimento”, afirma ele.
O questionamento que muitos investidores se fazem é: o que vale mais a pena no longo prazo, ações ou criptomoedas? Ambas as opções apresentam características e riscos distintos, e a escolha entre elas depende de vários fatores, incluindo o perfil de risco e os objetivos financeiros do investidor.
Ações ou criptomoedas: em qual vale mais a pena investir?
As ações são participações em empresas e, como tal, estão diretamente ligadas ao desempenho econômico das companhias e da economia em geral. Tradicionalmente, são consideradas menos voláteis que as criptomoedas, oferecendo retornos mais moderados a longo prazo. No entanto, o mercado de ações ainda é inconstante, o que pode trazer incertezas.
As criptomoedas, por outro lado, são uma classe de ativos relativamente nova e extremamente volátil. Enquanto oferecem oportunidades de altos retornos, elas também são sujeitas a riscos elevados e a uma regulamentação ainda em desenvolvimento.
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No geral, apresentam maior volatilidade que as ações, ou seja, oscilações de preços mais bruscas. Isso significa que podem gerar retornos mais expressivos, mas também implicam em maior risco de perdas.
Para investidores que buscam uma maior diversificação e estão dispostos a tolerar a volatilidade, as criptomoedas podem oferecer oportunidades interessantes. No entanto, para aqueles que preferem uma abordagem mais tradicional, as ações podem ser mais adequadas, especialmente quando se busca estabilidade e rendimentos a longo prazo.
A decisão entre investir em ações ou criptomoedas deve ser baseada em uma análise cuidadosa das suas próprias metas financeiras, tolerância ao risco e conhecimento do mercado. Consultar um profissional financeiro pode ser importante para tomar uma decisão certa e alinhada com seus objetivos de investimento.
Colaborou: Gabrielly Bento.
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Errata: Robson Harada é Head of Product Growth B2B no Itaú, e não CMO do Mundo Bitcoin. A CMO do MB hoje é a Tássia Skolaude. A nota foi corrigida.
