Ações de companhias aéreas despencam com conflito em Israel

Por Beatriz Rocha

09/10/2023 | 16:58 Atualização: 09/10/2023 | 16:58

Avião em decolagem. (Foto: Hannah Mckay/Reuters)

As ações de companhias aéreas figuram entre as principais baixas do Ibovespa nesta segunda-feira (9). Às 16h05, os papéis da Azul (AZUL4) tombam 3,52% cotados a R$ 12,34, enquanto as ações da Gol (GOLL4) recuam 1,26%, sendo negociadas a R$ 6,26. O movimento ocorre na esteira da elevação dos preços do petróleo, em meio ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Na sessão, o contrato do Brent para dezembro fechou em alta de 4,22%, a US$ 88,15 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o contrato do WTI para novembro avançou 4,33%, a US$ 86,38 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Com a disparada da cotação da commodity, há expectativa de que o preço do querosene de aviação também aumente, o que geraria maiores custos operacionais para as companhias aéreas.

No sábado (7), Israel declarou estado de guerra contra o Hamas, após o grupo terrorista se infiltrar no território israelense a partir da Faixa de Gaza e executar um ataque surpresa. As tensões geopolíticas no Oriente Médio fazem com que os preços do petróleo avancem, tendo em vista que a região é a principal produtora da commodity. Há temores, portanto, de que o conflito gere eventuais restrições de oferta.

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Nesta segunda, o movimento de queda das ações de companhias aéreas é global. Os papéis da Delta Airlines (DAL) caem 4,84% na Bolsa de Nova York (Nyse), enquanto American Airlines (AAL) recua 4,78% e United Airlines (UAL) tomba 5,34% na Nasdaq.

Na Europa, os papéis da Air France-KLM (AF) fecharam em queda de 9,33% em Paris. Em Londres, a International Airlines Group (IAG), proprietária da British Airways, desvalorizou 5,47%. Já em Frankfurt, as ações da Lufthansa (LHA) tiveram queda de 4,43%. Veja mais detalhes nesta reportagem.

*Com informações do Broadcast

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