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Petrobras (PETR4): como as ações da estatal estão reagindo ao pregão desta sexta?

O movimento das ações da estatal acompanha nesta sexta-feira (3) o desempenho do petróleo: o brent está em queda

Petrobras (PETR4): como as ações da estatal estão reagindo ao pregão desta sexta?
A Petrobras (PETR4) Foto: Adobe Stock

Após fechar em queda no pregão de quinta-feira (4), as ações Petrobras (PETR4) seguem em baixa no pregão de hoje. Os papéis preferenciais da companhia caem 1,72%, a R$ 37,96. As ações ordinárias PETR3 cedem 1,67%, a R$ 41,22. O Ibovespa hoje cai 1,24%, aos 134.814 pontos.

Os ADRs da Petrobras – American Depositary Receipts, recibos que permitem a investidores comprar nos EUA ações de empresas não americanas – também registram movimento de queda de 1,40% em Nova York.

O movimento das ações acompanha nesta sexta-feira (3) o desempenho do petróleo. Hoje o brent segue em queda de 1,60%.

Diretoria da ANP aprova operação no módulo 1 do Gaslub

A diretoria colegiada da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou no fim da tarde desta quinta-feira, a autorização de operação do módulo 1 do Gaslub, o polo de processamento de gás natural da Petrobras em Itaboraí, no Rio de Janeiro.

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O aval, que na prática permite o início da operação parcial do Gaslub, veio por unanimidade, em processo relatado pela diretora da ANP, Symone Araujo.

Araujo lembrou, em seu relatório, que as instalações do Polo Gaslub estão projetadas para processar 21 milhões de metros cúbicos de gás por dia, mas que, devido ao cronograma e obras, apenas a Unidade de Processamento de Gás Natural 1 (UPGN-1), que vai processar a metade dessa carga, 10,5 milhões de m³ de gás, está pronto para entrar em operação no momento.

Esse fracionamento da entrega foi fundamental para a autorização da ANP. Isso porque a regulação da agência exige capacidade mínima de tancagem associada à unidade e, por ora, a Petrobras ainda não tem a capacidade de armazenamento local referente à totalidade do projeto Gaslub, mas o suficiente para contemplar o módulo 1, que representa a metade do processamento total planejado. Técnicos da ANP chegaram a apontar a inconformidade, que pelo motivo listado não foi acolhida por Araújo e nem seus colegas de diretoria.

“Nesse primeiro momento, considerando que a instalação terá capacidade para processar 10,5 milhões de m³ por dia, a capacidade de produção GLP (derivada) será de 4,362 milhões de m³ por dia. Considerando o volume total de armazenamento de GLP, de 22,896 milhões de m³, isso seria o equivalente a 5,28 dias de armazenamento de GLP, o que é superior aos três dias exigidos (pelo regramento da agência)”, explicou Araujo, ao justificar seu voto.

Ela foi seguida pelos outros quatro diretores, o que inclui o diretor geral da ANP, Rodolfo Saboia.

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A diretora destacou que a Petrobras vêm obtendo autorizações da ANP de forma fracionada, primeiro para unidades auxiliares e, agora, para parte da unidade de processamento. As próximas solicitações, disse, vão contemplar as unidades de produção de derivados de petróleo do Gaslub e o módulo 2.

O diretor Daniel Maia disse, em seu turno, que a Petrobras deverá ser notificada da circunstância (das exigências de armazenamento) para a obtenção de autorização e operação do módulo 2, que necessitará de “algum ajuste no projeto”.

O gás a ser processado pelo Gaslub, rico em etano, GLP e C5+, virá do pré-sal da Bacia de Santos por meio da integração do gasoduto Rota 3, com cerca de 355 quilômetros do Campo de Búzios até Itaboraí.

(Com informações do Broadcast)