A “Ações Garantem o Futuro” (AGF), que tem a economista Louise Barsi entre os fundadores, se posicionou sobre o ataque cibernético sofrido pela companhia no ano passado. A informação veio à tona nesta semana, por meio da reportagem do site TecMundo.
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De acordo com a AGF, o ataque foi do tipo “ransomware”, em que criminosos sequestram dados de usuários e fazem um pedido de resgate. No caso da companhia, apenas a plataforma de investimentos “AGF+” teria sido atingida e uma “amostra restrita” de e-mails e notas de corretagem expostos.
“Entraremos em contato diretamente com cada um dos clientes que tiveram seus dados sensíveis expostos. Ainda como medida preventiva, revogamos todas as chaves de acesso aos servidores e de parceiros”, afirma a AGF, no comunicado. Os dados de clientes dos cursos não foram afetados, segundo a plataforma.
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A empresa confirmou ao E-Investidor que houve pedido de resgate, mas que não realizará pagamento a nenhuma tentativa de extorsão e que nem chegou a responder às solicitações dos criminosos.
A AGF ressalta que a equipe de segurança da informação da plataforma respondeu imediatamente ao ataque, que havia ocorrido em uma das máquinas de desenvolvimento, e minimizou seus impactos. A companhia de Barsi afirma que também segue intensificando o monitoramento dos sistemas e revisando protocolos de segurança.
“Vira-lata pequeno”
Uma das informações que repercutiu nas redes sociais foi de que os dados vazados de clientes da AGF+ estariam classificados com nomenclaturas como “vira-lata pequeno” e “lobo grande”. A AGF nega que tenha feito esta catalogação.
“Tais alegações são completamente infundadas, sugerindo a manipulação de evidências com o objetivo de manchar a reputação do AGF. Essa categorização partiu do grupo criminoso. Sempre nos dedicamos à democratização do mercado de investimentos no Brasil e jamais adotamos qualquer tipo de classificação ou distinção entre clientes, pois isso contraria nossos valores e princípios”, diz a companhia.