A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que constituiu uma força-tarefa e já instaurou sete procedimentos administrativos de análise, apuração e investigação relacionados à Americanas (AMER3). Em um dos processos, a reguladora do mercado de capitais investiga a atuação das agências de classificação de risco nas emissões das Americanas e a atuação de intermediários como coordenadores líderes em ofertas públicas da companhia.
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A autarquia também compara, em um outro processo, os dados apontados pela varejista em sua ação na Justiça com a informação divulgada no fato relevante que deflagrou a crise, quando revelou débitos de R$ 20 bilhões.
Em comunicado, a CVM destacou que está trabalhando em cooperação com a Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF). E afirmou que também está em constante diálogo com a Advocacia-Geral da União (AGU), notadamente a Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRF2), a fim de coordenar eventual atuação conjunta em juízo.
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A força-tarefa da reguladora do mercado de capitais abrange a Superintendência de Relações com Empresas (SEP), a de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), a de Normas Contábeis e Auditoria (SNC), a de Processos Sancionadores (SPS), a de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI), a de Registro de Valores Mobiliários (SRE) e a de Securitização (SSE). Ainda no comunicado, a CVM informa que está acompanhando o andamento dos processos no âmbito de seu Comitê de Gestão de Riscos da CVM.
A CVM reforçou ainda que tem um canal para receber informações e denúncias. Elas podem ser feitas pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão. Também é possível registrar uma delação anônima.