A defesa do ex-diretor da Americanas (AMER3) Timotheo Barros rebateu, por meio de nota, as acusações sofridas pelo executivo em fato relevante publicado pela companhia e nos documentos apresentados na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados, que investiga o que a empresa resolveu chamar de fraude. Para os advogados, as afirmações da empresa “contém inverdades” e os documentos foram mostrados de “forma leviana”.
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“O fato relevante informado ao mercado na data de ontem contém inverdades e faz acusações que precisarão ser provadas. No mesmo dia, baseado em documento elaborado de modo parcial para perturbar as apurações, trechos do que seria parte de relatório de investigação feita pelos advogados da empresa (não pelo comitê independente) foram mostrados de maneira leviana em comissão do Congresso Nacional, apresentando meras opiniões de suspeitas como verdades”, diz a nota.
Os escritórios Moraes Pitombo Advogados e França e Nunes Pereira Advogados, que cuidam da defesa de Barros, afirmam ainda que “todas estas situações serão objeto de devida apuração pelas autoridades competentes a partir de requerimentos formais a serem feitos pela defesa de José Timotheo de Barros”.
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Na terça-feira (13), o executivo e demais membros da diretoria estatutária da Americanas foram acusados de envolvimento em fraude de resultados da companhia. Trechos de trocas de mensagens de Barros foram apresentadas como documentos à CPI.
Nelas, Barros aparece dizendo que apresentar um endividamento maior ao mercado seria “morte súbita” e também questiona, em outros trechos, como estaria a conversa com os bancos para retirar informações das cartas circularização, usadas pela auditoria.