Com a conclusão do processo do Chapter 11 da Avon Products Inc (API), a XP avalia que a Natura (NTCO3) deve apresentar uma demonstração de lucros e perdas (P&L) “mais leve” e um modelo de negócios “mais limpo”.
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“É o fim de um capítulo importante”, diz os analisas sobre a decisão do juiz em audiência realizada nesta quarta-feira (4) que aprovou os acordos com os credores e a venda da API.
A XP ainda menciona que a resolução superou as suas expectativas iniciais, já que o pagamento em dinheiro (US$ 34 milhões) está próximo da proposta original, com a Avon Internacional permanecendo com a Natura, como esperado.
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“No entanto, acreditamos que isso ainda pode ser endereçado, com nosso cenário base considerando a venda deste ativo pela Natura até o final de 2025”, afirmam os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer.
Como resultado, a XP avalia que o processo está essencialmente concluído, com apenas algumas etapas processuais pendentes.
A XP reitera recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 19, o que representa um potencial de alta de 35,6% frente o fechamento de ontem.
A corretora ainda diz que permanece construtiva com a retomada da área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e com a implementação da Onda 2, que refere-se ao processo de integração entre as marcas Natura e Avon na América Latina.
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“Vemos que o valuation da Natura é atraente, de 12 vezes o preço/lucro para 2025 e um rendimento de fluxo de caixa de cerca de 10%, enquanto também vemos espaço para um pagamento extraordinário de dividendos em 2025”, afirma.
