As ações da Arezzo (ARZZ3) avançam 2,24% nesta terça-feira (6), às 10h53, cotadas a R$ 60,68. O movimento dos papéis seguem reverberando a notícia de fusão com o Grupo Soma (SOMA3) divulgada na sessão de segunda-feira (5), quando as ações da companhia fecharam em queda de 5,49%, cotadas a R$ 59,35, ante alta dos juros futuros.
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Segundo o Broadcast, Guilherme Benchimol, fundador da XP, definiu o acordo para associação entre Arezzo e Grupo Soma anunciado esta manhã como a maior transação do varejo brasileiro na última década. Benchimol participou ativamente da negociação entre as duas empresas nas últimas semanas, e anunciou nesta terça que será conselheiro independente da nova companhia que se forma.
Segundo comunicado enviado ao mercado, os acionistas da Arezzo serão donos de 54% das ações da nova companhia, enquanto os acionistas do Grupo Soma possuirão 46% dos ativos no final da transação.
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Além disso, a marca do grupo será criada e apresentada nos próximos quatro meses. O atual presidente executivo da Arezzo, Alexandre Birman, comandará a nova empresa e, segundo ele, a operação é a maior da moda na América Latina.
As potenciais sinergias no negócio dão otimismo ao mercado. Fontes disseram ao Broadcast que as empresas teriam indicado que estas sinergias chegariam a R$ 4,5 bilhões. Nesta manhã, na apresentação oficial do acordo, os representantes das companhias não abriram números.
De acordo com a consultoria da Bain & Company, o faturamento estimado na nova empresa, com base nos números de Arezzo e Soma nos últimos 12 meses, é de cerca de R$ 12 bilhões. O Ebitda ficaria em R$ R$ 1,55 bilhão e o lucro líquido, R$ 753 milhões.
O novo grupo que emerge da fusão com todas as suas 34 marcas têm ao total 2.057 lojas. Dessas, 1.520 são franqueadas. “Nós nos tornamos o maior agente de franquias do Brasil”, disse Birman.
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*Com informações do Broadcast