O rali da bolsa da China, que segue descontada, pode continuar até o ano que vem, principalmente se o governo do país apoiar os estímulos anunciados nos últimos dias com um suporte fiscal relevante, afirmam analistas do UBS em relatório. Eles notam, por outro lado, que os ativos podem sofrer com uma volatilidade ampliada durante as eleições dos Estados Unidos.
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Os analistas citam que ralis anteriores, como o de maio de 2023, fracassaram porque as medidas implementadas não foram tão assertivas quanto as anunciadas. Mas esperam que, dessa vez, o governo chinês continue cortando juros e promova várias rodadas de estímulos fiscais de 2 a 5 trilhões de yuans, com foco em moradias populares e investimentos em bem-estar social.
Os setores favoritos do banco na China são consumo e internet, assim como algumas posições defensivas em estatais de telecomunicações, energia, serviços públicos e finanças. Além da China, entendem que os setores de mineração e consumo da Austrália, tecnologia do norte da Ásia e luxo europeu podem se beneficiar. E recomendam que os investidores protejam sua exposição à moeda chinesa antes da eleição dos Estados Unidos.
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