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O crescimento das vendas, considerando as operações continuadas, ocorreu conforme previsto pela empresa. As vendas nos segmentos de moda masculina e feminina superaram o consolidado, enquanto o setor de calçados ficou abaixo das previsões. A expectativa é que a margem bruta e o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) permaneçam estáveis em comparação ao ano anterior.
No ambiente competitivo, concorrentes do setor de vestuário registraram um crescimento de aproximadamente 15% no segundo trimestre, impulsionados pela sensibilidade ao clima de inverno. Contudo, a Azzas não se beneficiou desse movimento, já que seu público-alvo das classes A/B é menos influenciado por essas condições.
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Para o segundo semestre de 2025, a administração da Azzas mantém uma perspectiva cautelosa, embora enxergue potencial para uma recuperação. A expectativa é que as receitas de marcas ex-descontinuadas registrem crescimento. Outro ponto positivo é a projeção de melhoria no capital de giro e a expansão da margem Ebitda devido a uma melhor alavancagem operacional.
No plano internacional, a empresa tem obtido um bom desempenho, especialmente nos Estados Unidos. A Azzas espera impulsionar ainda mais suas operações em mercados europeus como o Reino Unido e a França, com Espanha e Alemanha na sequência, além de olhar para oportunidades na Ásia e no Oriente Médio. Medidas como o reajuste de preços, alinhados à média do mercado, compensaram os custos relacionados a tarifas impostas pelo governo Trump sobre importações da China, que é a principal fornecedora.
No segmento de calçados, a marca Schutz enfrenta desafios devido a mudanças no comportamento dos consumidores mais jovens, que têm perdido o interesse por itens de alto valor. A Arezzo continua liderando o crescimento, mesmo com a desaceleração da Vans. Os planos futuros incluem possíveis aquisições.
Adicionalmente o Citi menciona que a Azzas deve ser beneficiada por uma decisão favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o ICMS, o que poderá resultar em uma redução na taxa efetiva de imposto.
O Citi tem recomendação de compra (alto risco) para as ações da Azzas (AZZA3), com preço-alvo de R$ 52, o que representa um potencial de alta de 26,6% sobre o fechamento de quinta-feira (3).
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