As ofertas subsequentes de ações (follow-on) na B3 (B3SA3) já alcançam R$ 29 bi em 2023, conforme dados da empresa de infraestrutura de mercado.
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A companhia destaca que metade das 17 ofertas subsequentes na B3 são de empresas que realizaram oferta pública inicial (IPO) entre 2020 e 2021.
“As companhias estão de volta ao mercado para captar recursos, poucos anos depois da realização de seus IPOs. Isso nos mostra a força e a capacidade do mercado de capitais em auxiliá-las em seu crescimento”, afirma em comunicado Leonardo Resende, superintendente de Relacionamento com Empresas da B3.
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Quando uma empresa anuncia uma oferta subsequente, ela pretende, com esse movimento, captar recursos junto ao mercado.
Desta forma, ela coloca ações na praça para atrair investidores, a exemplo da Eletrobras (ELET3; ELET6) que em 2022 promoveu um follow-on que levantou R$ 33 bilhões.
Esse dinheiro pode ser usado para reforço de caixa ou mesmo para expansão de operações, e quando a empresa se sente “confortável” em relação à saúde financeira, ela pode recomprar as ações de volta (buyback).
Uma das principais razões que leva uma companhia a implementar uma oferta subsequente é assegurar sua capacidade de liquidez. O termo, em finanças, designa capacidade de pagamento.
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Muitas vezes, por maior que seja uma organização, não há dinheiro disponível “em mãos”, visto que o recurso está aplicado em projetos, empreendimentos, fundos e investimentos.
Com isso, o follow-on contribui para que a companhia levante recurso suficiente, de maneira a simplesmente tê-lo à disposição para pagar credores, antecipar dívidas e cobrir qualquer necessidade que surja.