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Banco Mundial e BB (BBSA3) movimentarão US$ 1,4 bi para crédito de carbono

O projeto foi aprovado na sexta-feira passada (23) pelo Conselho de Administração do Banco Mundial.

Banco Mundial e BB (BBSA3) movimentarão US$ 1,4 bi para crédito de carbono
Foto: Envato Elements
  • Os bancos emprestarão recursos para projetos de sustentabilidade que ajudem o Brasil a atingir as metas climáticas
  • Segundo o BB, a expectativa é compensar em até 90 milhões de toneladas as emissões de gás carbônico até 2030
  • O Banco Mundial emprestará US$ 400 milhões para o Banco do Brasil conceder empréstimos vinculados à sustentabilidade

O Banco Mundial e o Banco do Brasil (BBAS3) anunciaram a criação de um balcão único para financiamentos vinculados ao mercado de crédito de carbono que poderá movimentar até US$ 1,4 bilhão de capital privado. Os bancos emprestarão recursos para projetos de sustentabilidade que ajudem o Brasil a atingir as metas climáticas, com benefícios para quem reduzir emissões de carbono.

Segundo anunciou o BB no último dia 23, a expectativa é compensar em até 90 milhões de toneladas as emissões de gás carbônico até 2030, o equivalente a cerca de 4,5% do que o Brasil precisa para zerar as emissões naquele ano. O Banco Mundial, por meio do Projeto de Financiamento Climático do Brasil, emprestará US$ 400 milhões para o Banco do Brasil conceder empréstimos vinculados à sustentabilidade para empresas que reduzirem as emissões de carbono.

O projeto também inclui um Fundo de Dívida Climática piloto de US$ 98 milhões, que deve alavancar o capital privado para expandir o financiamento vinculado à sustentabilidade na economia em geral.

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Além disso, serão emprestados US$ 2 milhões para aumentar a capacidade do Banco do Brasil em fornecer assistência técnica para que empresas adotem planos de mitigação confiáveis e tenham acesso a mercados de crédito de carbono de alta qualidade, totalizando US$ 500 milhões.

A expectativa é que as três ações mobilizem US$ 1,4 bilhão em capital privado, por meio dos financiamentos verdes do Banco do Brasil e pela conciliação de atividades públicas e de recursos de investidores privados. O BB foi escolhido porque concentra 60% do crédito rural no País, dando mais acesso do projeto ao agronegócio.

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