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BofA eleva recomendação da SLC Agrícola (SLCE3); veja novo preço-alvo

Há um "risco negativo limitado por conta de uma temporada de colheita mais suave nas últimas semanas", diz o banco

BofA eleva recomendação da SLC Agrícola (SLCE3); veja novo preço-alvo
(Foto: Envato Elements)

O Bank of America (BofA) elevou a recomendação de SLC Agrícola (SLCE3) de venda para neutra e subiu o preço-alvo de R$ 18 para R$ 22 devido a um “risco negativo limitado por conta de uma temporada de colheita mais suave nas últimas semanas”. Além disso, os preços do algodão parecem ter atingido o seu ponto mais baixo em novembro, avalia o banco, e a aquisição de 5% das ações da empresa pela família Scheffer “pode apoiar a avaliação”.

Sobre os preços do algodão, os valores “atingiram a menor cotação em novembro e se recuperaram em 5% desde então, com ligeira melhoria na demanda”, diz o BofA.

Já a participação de 5,4% da família Scheffer na empresa também é bem avaliada uma vez que “a Scheffer é uma empresa do agronegócio mato-grossense com área plantada de 215 mil hectares, 1/3 da área da SLC, com foco em algodão e grãos”. Comprar ações da companhia seria a forma mais barata de investir em terrenos no Brasil, de acordo com o banco, já que “os papéis são negociadas a 0,6 vez o múltiplo preço pelo valor patrimonial líquido (P/NAV), contra a média histórica de 0,75 vezes”.

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O BofA não tem uma visão ainda mais positiva para SLC Agrícola por conta da produtividade. “SLC revisou para baixo, em 5% e 7%, as projeções para a área e para a produtividade da soja, respectivamente, para a temporada de 2023 e 2024, dadas as condições climáticas adversas na região centro-oeste”, escreve em relatório a analista Isabella Simonato. Apesar disso, ela acredita que o risco de queda é limitado neste momento.

O preço-alvo, de R$ 22, representa potencial valorização de 15% sobre o fechamento da última quarta-feira (24).