

O boletim Focus do Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (26), as previsões para os principais indicadores econômicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic.
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O boletim Focus do Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (26), as previsões para os principais indicadores econômicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic.
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A mediana do relatório Focus para a inflação brasileira em 2025 se manteve estável em 5,50%, após cinco baixas seguidas. A variação está 1,0 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Considerando apenas as 100 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida também ficou em 5,50%.
A projeção para o IPCA de 2026 se estabilizou em 4,50%, colada ao teto da meta. Um mês antes, era de 4,51%. Considerando apenas as 99 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana ficou em 4,52%.
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O Banco Central espera que o IPCA some 4,8% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de maio. O fim do ano que vem é o horizonte relevante do colegiado.
Na última reunião, o comitê aumentou a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual, de 14,25% para 14,75% – o maior nível desde julho de 2006. Desde setembro, quando o ciclo de aperto teve início, os juros já subiram 4,25 pontos.
A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo.
A mediana do Focus para a inflação de 2027 permaneceu em 4,0% pela 14ª semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,80% para 3,81%. Um mês antes, era de 3,78%.
Nesta semana, será conhecido o o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio, também chamado de prévia da inflação.
A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 continuou em 14,75% pela terceira semana consecutiva. Considerando apenas as 78 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para o fim de 2025 também se manteve em 14,75%.
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Na ata da reunião de maio, o Copom afirmou que a taxa básica de juros está em nível “significativamente contracionista” e “já tem contribuído e seguirá contribuindo para a moderação de crescimento.” “Dadas as defasagens inerentes aos mecanismos de política monetária, espera-se que tais efeitos se aprofundem nos próximos trimestres”, afirmou o comitê.
A mediana para a Selic no fim de 2026 também ficou estável em 12,50% nesta edição do Focus. Mas, levando em conta apenas as 78 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária subiu de 12,25% para 12,50%.
A estimativa intermediária do Boletim Focus para o fim de 2027 continuou em 10,50%. Já a mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,0%.
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* Com informações do Broadcast
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