

O boletim Focus do Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (2), as previsões para os principais indicadores econômicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic.
Publicidade
O boletim Focus do Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (2), as previsões para os principais indicadores econômicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
A mediana do relatório Focus para a inflação brasileira em 2025 caiu de 5,50% para 5,46%. Agora, está menos de 1 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Considerando apenas as 55 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida passou de 5,50% para 5,42%.
A projeção para o IPCA de 2026 permaneceu em 4,50% pela terceira semana consecutiva colada ao teto da meta. Um mês antes, era de 4,51%. Considerando apenas as 54 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana também ficou em 4,50%.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O Banco Central espera que o IPCA some 4,8% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de maio. O fim do ano que vem é o horizonte relevante do colegiado.
Na última reunião, o comitê aumentou a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual, de 14,25% para 14,75% o maior nível desde julho de 2006. Desde setembro, quando o ciclo de aperto teve início, os juros já subiram 4,25 pontos.
A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo.
A mediana do Focus para a inflação de 2027 permaneceu em 4,0% pela 15ª semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,81% para 3,85%. Um mês antes, era de 3,80%.
A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 continuou em 14,75% pela quarta semana consecutiva. Os juros estão nesse nível desde 7 de maio, quando o Copom aumentou a taxa em 0,5 ponto porcentual. Considerando apenas as 40 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para o fim de 2025 também se manteve em 14,75%.
Publicidade
Na ata da reunião de maio, o Copom afirmou que a taxa básica de juros está em nível “significativamente contracionista” e “já tem contribuído e seguirá contribuindo para a moderação de crescimento”. “Dadas as defasagens inerentes aos mecanismos de política monetária, espera-se que tais efeitos se aprofundem nos próximos trimestres”, afirmou o Comitê.
Uma semana antes, no comunicado da sua decisão, o colegiado já havia tornado o seu balanço de riscos para a inflação simétrico e abandonado o forward guidance (projeção), deixando as possibilidades em aberto para a sua próxima reunião, nos dias 17 e 18 de junho.
“Para a próxima reunião, o cenário de elevada incerteza, aliado ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional na atuação da política monetária e flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica de inflação”, afirmou.
A mediana para a Selic no fim de 2026 ficou estável em 12,50% pela 18ª semana consecutiva. Levando em conta apenas as 40 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária também se manteve em 12,50%.
Publicidade
A projeção do Boletim Focus para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 16ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,0% pela 23ª semana consecutiva.
* Com informações do Broadcast
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador