As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, reagindo a dados econômicos da zona do euro e ao fim visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan. Enquanto investidores aguardam a possível resposta da China aos EUA, o mercado se ajusta aos indicadores de atividade do bloco, que voltaram a apontar perda de fôlego econômico, enquanto a inflação segue pressionada.
PMI composto da zona do euro caiu a 49,9 em julho, sinal de que a atividade no continente se contraiu no começo do terceiro trimestre em um contexto de temores sobre uma possível recessão na Europa. Além disso, as vendas no varejo da região sofreram queda mensal de 1,2% em junho, contrariando expectativas de estabilidade. A taxa anual de inflação ao produtor (PPI) do bloco desacelerou ligeiramente, a 35,8% em junho.
Para a Oxford Economics, os dados da zona do euro devem ser vistos em um contexto mais amplo de mudanças de hábitos de gastos dos consumidores, de bens para serviços, mas também de inflação e incerteza elevadas, o que para a consultoria tem sido um “freio considerável” no consumo do continente. Na Alemanha, destaque para o balanço do banco Commerzbank com um lucro superior ao esperado no trimestre, o que fez a ação subir mais de 2%.
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O índice DAX terminou o pregão em alta de 1,03% aos 13.587,56 pontos. Na França, o Société Générale anunciou teve prejuízo líquido de 1,48 bilhão de euros no segundo trimestre de 2022, revertendo lucro de 1,44 bilhão de euros. Ainda assim as ações do banco subiram mais de 3% neste pregão. Já as ações da Airbus subiram cerca de 1% após fontes informarem à Dow Jones Newswires que a companhia revogou o pedido restante da Qatar Airways para seus aviões A350.
O índice CAC 40 terminou em alta de 0,97% para 6.472,06 pontos. Em Londres, o índice FTSE 100 terminou com alta de 0,49% aos 7.445,68 pontos. Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB subiu 1,00% para 22.574,90 pontos. O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri subiu 0,61% aos 8.146,63 pontos (preliminar).
Em Portugal, o PSI 20 fechou em baixa de 0,81% aos 6.030,10 pontos. Hoje a agência de classificação de risco Fitch disse que a ferramenta anti-fragmentação do BCE é consistente com a proposta inicial de reduzir os riscos de sustentabilidade da dívida pública no velho continente e ameniza temores de que o aperto monetário provoque uma nova crise da dívida na zona do euro.